Nós vivemos em uma triste época em que a (falsa) teologia da prosperidade tomou níveis que nunca imaginaríamos serem possíveis. Nunca os homens foram considerados tão grandes, e nunca Deus foi considerado tão pequeno. Pregações que deturpam textos bíblicos, regadas de emocionalismos, falsas profecias e pedidos aterradores de ofertas são tão comuns hoje que, para muitos, essa só pode ser a realidade bíblica, pois é o único tipo de pregações que vários crentes ouvem durante toda a vida.
A questão não é julgar tais (falsos) profetas midiáticos, e sim não se omitir ao ponto de ver tanta gente de bem sendo levadas a perdição por tais deturpadores do Evangelho. Eu aprendi desde pequeno a questionar o que não condiz com o que a Palavra ensina. Não estou preocupado com a placa "A" ou "B", estou preocupado com vidas que são enganadas diariamente por lobos; sou cristão, sou protestante, sou filho, e enquanto houver algo que é contrário a VERDADE que aprendo diariamente do meu Pai, eu irei questionar, não me calarei.
Será que quando Paulo repreendeu Pedro ele estava julgando o seu irmão? Por meio de argumentos sólidos, ele mostrou a Pedro o erro de seu proceder, fazendo isso publicamente, aos ouvidos dos presentes. Não pode haver dúvida de que Pedro aceitou esta repreensão, e ele, mais tarde, mencionou Paulo com apreço cordial. — (2 Ped. 3:15, 16)
Se vocês vão ficar aí "aceitando" e com medo de questionar tais homens, por medo de estar pecando com o "julgar"... vocês pecam da mesma forma por omissão e por se conformar com o este mundo e suas mentiras (Rm 12:2).
Termino citando uma frase:
"Se você permanecer em silêncio porque suas palavras podem ser interpretadas de forma errada, você nunca falará." (John Piper)
Que Deus nos ajude nessa caminhada, e nos abra os olhos a cerca desses falsos pastores.
#VoltemosAoEvangelho
God Bless You
