28 de mai. de 2015

Metallica: O tão criticado timbre da bateria do Lars no "St. Anger". Mas e se...


   Esses dias estive reparando e pensando comigo mesmo: O que é mais comentado e polemizado para os fãs do Metallica sobre a banda quanto o (injustiçado) álbum "St. Anger"?
  Talvez a richa com o Megadeth (MegaDave), ou quem sabe a eterna saga em provar que o Metallica é a melhor banda de metal de todos os tempos na galáxia; já sei, o álbum "Lulu" em parceria com o falecido Lou Reed. Quem sabe? Em todo caso, assuntos controversos e boa música serão sempre a cara do Metallica.

   Não escondo de ninguém o quão importante pra mim foi o álbum "St. Anger" do Metallica. Através dele as portas mágicas do METAAAAAAL me foram abertas (junto com outro álbum polêmico: o "Roots" do Sepultura).
  Uma das criticas maiores em relação ao "St. Anger" é o timbre da bateria do Lars, que muitos dizem se assemelhar ao de "latas, barris de chop, panelas" (Timbalada!).



   Por isso para tentar matar a curiosidade do "E se...", resolvemos mostrar 2 vídeos que mostram como soaria uma outra música do Metallica no estilo "St. Anger" de ser; e como soaria o "St. Anger" se fosse gravada com o timbre consagrado de bateria do Metallica.


MASTER OF PUPPETS (St. Anger version)

ST. ANGER (Re-Recorded)

25 de mai. de 2015

O cristão e a música secular: Uma resposta para um amigo.



"Um cristão pode ir a um show de banda secular?", "Posso ouvir música do "mundo"? , "Posso ter uma banda que toque música secular?".

Foi por ouvir questões como essas sendo-me direcionada nas redes sociais, e fora delas, que resolvi criar essa postagem dizendo o que penso a respeito. Não tenho intenção de ter a palavra final sobre o assunto, e nem de obrigar ninguém a concordar e seguir tal caminho sem antes pensar por si próprio, consultar cristãos piedosos e experientes, e o mais importante: ter a Bíblia como palavra final e definitiva sobre tudo.

O que segue a seguir foi escrito como resposta à um diálogo verídico. Por razões óbvias não direi o nome de quem me dirigiu tais perguntas e não posso reproduzir o diálogo na íntegra, mas procurei responder as dúvidas como um todo, abordando os 2 pontos mais importantes.

Nosso debate se iniciou por conta da minha ida ao show de uma banda secular e seu questionamento sobre minha conduta cristã indo a tal evento. 

21 de mai. de 2015

B. B. King e a “música do mundo”


Em 04 de abril de 1968, quando soube do assassinato do ativista dos direitos humanos Dr. Martin Luther King Jr., o grande músico B.B. King marcou um encontro em Nova Iorque com seus amigos músicos, igualmente geniais Jimi Hendrix e Buddy Guy e, juntos, passaram a noite tocando, como forma de prestar tributo à memória do Dr. King.

Seria apenas essa a relação do gênio do blues com o cristianismo: seu respeito e admiração ao outro King, o pastor batista negro, martirizado pela luta em prol da igualdade de direitos civis para os negros americanos? A resposta é um sonoro “não”. Como a maior parte dos meninos afrodescendentes do seu tempo, B.B. King (16/09/1925 - 15/05/2015), um dos artistas da música de maior sucesso de todos os tempos, nasceu pobre, trabalhava duro desde cedo - e frequentava fielmente a igreja evangélica dos seus pais. Alguns dos seus biógrafos, como Sebastian Danchin, autor de “Blues Boy: The Life and Music of B. B. King”, destacam um fato que não deveria soar surpreendente: o rei do blues cantava gospel (o verdadeiro, é claro: o estilo que derivou dos velhos “Spirituals” dos escravos que, convertidos, improvisavam nos campos de algodão do sul hinos de lamento ao Senhor, de esperança, de redenção). Sim, King começou a desenvolver seu talento na igreja. Chegou a cantar com os célebres “The Famous St. John Gospel Singers”.

Qual a novidade nesse fato? Nenhuma, para ser sincero. O ponto é que não lhe era permito cantar e tocar blues, considerada “música do diabo”. Este é o mesmo problema que Bono Vox e The Edge, da banda U2, tiveram quando se converteram e entraram para a comunidade “Shalom Christian Fellowship”, em Dublin. Eles ouviram de seus líderes: “Toquem música de louvor, rapazes!”.

Até quando teremos que aguentar essa visão teologicamente equivocada da música (da arte, em geral)? Até quando confundiremos música para o culto com música cristã? Até quando acharemos que música que não seja litúrgica, isto é, que não possa entrar na ordem dos hinos e cânticos do culto dominical, é necessariamente... profana? Nem tudo que é sagrado é religioso e nem tudo que é secular é profano. É claro que existem (falsos) artistas das trevas, que dedicam sua obra ao mal etc. Mas a maioria dos (verdadeiros) que conheço estão mais preocupados com a Beleza, a Verdade e a Bondade. Isso - voltemos à Teologia Reformada, amigos - é Graça Comum! Calvino, Kuyper, Keller e tantos outros me ajudam a ouvir B. B. King sem culpa! E que falta ele fará!

Aos 11 anos ganhei de meu pai minha primeira guitarra elétrica, uma Gianinni Diamond 335 sunburst usada, comprada numa loja de penhores no Centro, bem parecida com a famosa Lucille de B. B. King, do blues/rock que aprendi a apreciar nos programas de sábado à tarde da TVE, no Rio de Janeiro dos anos 70, aqueles tempos jurássicos, muito, muito, muito antes dessa coisa doida que é a internet. Eu babava naqueles guitarristas mágicos e seus solos do outro mundo. Mas me sentia muito culpado por que era “música do mundo”. Mas “você”, imagino os críticos erguendo a voz e o argumento, “ouvia música do mundo pra tocar melhor na igreja. King ouviu muita música na igreja pra tocar melhor no mundo”. Toda verdadeira arte (e tudo o mais, se seguirmos Paulo) é para a glória de Deus. Ponto. Seja ela religiosa ou não. Sim, podemos ouvir música que não seja “louvor”, pessoal. Melhor um lamento sincero de um blues do que uma fé falsa cantada nessa pseudo, plástica e desnutrida música gospel de hoje. Oh, Yeah!

(A propósito, adoração não é música. Só pra constar: é um jeito de se viver - respondendo com temor e tremor ao Caráter, Palavra, Atos e Presença do Eterno).



Por Gerson Borges / Fonte: Ultimato

14 de mai. de 2015

Aprenda as doutrinas da graça em punk rock: The Calvinists.


  Navegando essa semana pela internet me deparei com a banda THE CALVINISTS, que me trouxe uma grande surpresa, e das boas.
  Primeiramente o que chamou a atenção foi o nome da banda (por isso cliquei para ouvi-los) que faz referência ao Calvinismo: um movimento religioso protestante e ideologia sociocultural com raízes na Reforma Protestante iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI.  E o outro fator que me chamou a atenção foi a forma que usam para ensinar as Doutrinas da Graça (assista esse vídeo)o punk rock, estilo musical tão criticado por conservadores.
  Nem precisa dizer o quanto essa iniciativa me encanta. Conteúdo excelente + som pesado = *---*.

Confiram alguns vídeos:

Depravação Total (leia mais)


Eleição Incondicional (leia mais)


Expiação Limitada (leia mais)


Conheça os outros pontos: Graça Irresistível (leia mais) e Perseverança dos Santos (leia mais)




...

7 de mai. de 2015

7 perguntas que todo aquele que deseja fazer uma tatuagem deve responder


Um dos temas que mais tem mais despertado controvérsia entre os evangélicos é se o crente pode ou não fazer uma tatuagem. Apesar de não encontrarmos um mandamento especifico sobre o tema nas Escrituras, é comum algumas pessoas citarem Levítico 19: 28 que diz:

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.”

Ora, ao contrário daquilo que alguns dizem, o texto em questão não proíbe o uso de tatuagens. Na verdade, a ideia do texto, é que Israel que não copiasse o costume de nações pagãs de sua época, que faziam marcas e feridas na pele em adoração aos mortos. Portanto, esse versículo bíblico não pode ser usado para fundamentar uma proibição total da prática de fazer tatuagens.


Em contrapartida existem aqueles que dizem que o Senhor aprova a tatuagem mesmo porque, no Apocalipse, encontramos um texto que afirma que Jesus tinha tatuado na coxa a expressão "Rei dos reis e Senhor dos senhores."


"E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores."


Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Usar esse texto para afirmar que Jesus incentiva a tatuagem é demais da conta não é mesmo? Na minha opinião um dos grandes problemas que ocorre na interpretação da Bíblia é que nós a interpretamos segundo a nossa perspectiva e ótica. Em outras palavras isso significa dizer que projetamos para dentro das Escrituras nossas experiências pessoais, vivências e ideologias em vez de deixar a Bíblia falar por si só aos nossos corações.


O que fazer então? Posso tatuar ou não?


Permita-me lhe dar algumas dicas que lhe ajudarão a decidir se vale a pena ou não tatuar o corpo?


1-) Deus será glorificado em sua tatuagem? A tatuagem que pretende fazer ofenderá a santidade de Deus? Se a resposta for positiva desista dela.


2-) A motivação em fazer uma tatuagem é despertar interesse sensual ou sexual no sexo oposto?


3-) Sua tatuagem vai produzir algum tipo de escândalo ou controvérsia?


4-) Você está disposto a ter pelo resto da vida uma tatuagem em seu corpo? Lembre-se que tatuagens são "eternas" e a remoção delas além de custar muito caro, deixa marcas no corpo.


5-) Você tem idade suficiente para fazer uma tatuagem? Não? Seus pais aprovam? Se você é menor de idade e seus pais não aprovam esta prática, desista imediatamente do projeto.


6-) Você deseja fazer uma tatuagem porque está na "moda"? E quando a moda passar? Terá valido a pena?


7-) Você deseja fazer uma tatuagem por que deseja "agredir" alguém? Será que o desejo em si não é uma maneira de se rebelar contra alguém?



Termino esse artigo com quatro afirmações básicas:


1-) Fazer uma tatuagem não é pecado.


2-) Ninguém possui o direito de se intrometer na vida de quem quer que seja proibindo ou incentivando uma pessoa a fazer ou não uma tatuagem.


3-) Tomo emprestado as palavras de Paulo que na sua carta aos Coríntios capítulo 6, versículo 12: ensinou que todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém. Isto posto, seja criterioso, prudente e sábio na sua decisão, sabendo que um ato equivocado poderá lhe trazer sérios aborrecimentos.

4-) Lembre-se que toda decisão tem consequências. Você está disposto a sofrê-las?



Em Cristo,


por Renato Vargens

5 de mai. de 2015

Miseráveis à porta da misericórdia de Deus // (Extol - Grace For Succession)




"Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus." 
(Romanos 3:23-26)


Sou miserável, sem constrangimentos assumo minha condição de miserável pecador.

Assumo os pecados - que são muitos -, e acredito no Senhor Deus dos desgraçados, aliás, penso que Jesus seja essencialmente o Deus dos falidos, dos fracassados, dos excluídos e marginalizados pela sociedade.

Depois de muito tempo dependendo da minha própria justiça, depois dos incontáveis fracassos da minha alto piedade, estou aprendendo a ser dependente da graça divina.

Em determinada ocasião Jesus disse que não veio para chamar os justos, e sim os pecadores ao arrependimento, e que quem precisa de médico são aqueles que estão doentes e não quem está são. (Evangelho de Marcos 2.17).

Portanto, abandonei minha falsa ideologia de religioso todo certinho e me tornei um “desgraçado, digno de compaixão, cego e nu”, para de alguma maneira alcançar graça, misericórdia, colírios para meus olhos e roupa para minha nudez. (Apocalipse 3.17).

Quero, portanto, solidarizar-se com os que tropeçam, e com os que não alcançam os padrões de santidade exigidos pela religião. Quero ser amigos de pecadores; prostitutas, homossexuais, dependentes químicos e “jantar com publicanos”. (Evangelho de Marcos 2.15-16)

Penso que os pecadores mais miseráveis são aqueles que nunca transgridem, pois assim também nunca experimentam a graça de serem perdoados.

Pobres religiosos que nunca erram, jamais saberão o gosto do abraço afetivo do Pai quando afaga o filho perdido que volta ao lar.

Minha prece, portanto se torna essa:

Pai bendito eu estou mais uma vez de coração angustiado de volta ao lar, “já não sou digno de ser chamado seu filho, faze de mim como um de seus empregados”. Amém! (Evangelho de Lucas 15.21-24, parábola do filho pródigo).

E todos nós sabemos o resto da história.

Miserere cordis, miserandus, a, um – Misericórdia Senhor, Ah! Mísero que sou


Autor: João Ferreira leite Luz
Fonte: [ Repensando conceitos ]
Via: Bereianos
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