28 de mai. de 2013

AFINAL, O QUE ESTÁ ERRADO COM A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE?


Por Augustus Nicodemus


Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.

Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e “testemunhas de Jeová” sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.

- Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele.

- Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.

- Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.

- Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.

- Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.


- Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.

- Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo.

- Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco.

- Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.

- Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.

- Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus.

- Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde.

A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia…


***

Augustus Nicodemus escreve para O tempora, O mores. Divulgação: Púlpito Cristão.

Porque Deus criou o homem?


  Pastores já foram indagados, professores de EBD já foram questionados, teólogos já foram sabatinados, mas a resposta parece não ser convincente. Não é difícil encontrar pessoas com a resposta na ponta da língua. Deus criou o homem para louvor da sua glória. Muito legal isso! Talvez essa afirmação satisfaça muita gente, não eu, e quem sabe nem a você. O problema é que essa explicação é muito simplista e pessoas reflexivas demais não se deixam convencer por esse tipo de resposta. É claro que isso é uma faca de dois legumes, ou dois gumes, como queiram, porque se por um lado pessoas com esse perfil buscam sempre mais clareza, mais profundidade e mais discernimento, por outro essas mesmas pessoas costumam complicar o que é simples, mas mesmo assim elas não conseguem se privar de pensar em outras hipóteses. Como eu sou um desses, convido você a pensar junto comigo. 

  Deus criou o homem para louvor da sua glória? Será que os anjos não faziam bem esse papel? Sem dúvida eles fazem isso bem melhor que nós. E o que dizer de um Deus que gosta de ser bajulado? Que necessita que criaturas limitadas como nós estejam adorando a Ele em todo tempo massageando seu ego? Será esse mesmo o nosso Deus? Acredito que não. 

Então porque Deus criou o homem?

  Estive viajando numa maionese espiritual com uma amiga sobre esse assunto e acho que tivemos uma revelação sobre isso. Bom, se não foi uma revelação, no mínimo acho que foi um pensamento bem legal. Pense comigo. A Bíblia diz que a essência de Deus é o amor. Então, Deus é amor. Concorda? Só que o amor tem algumas peculiaridades, como por exemplo. O amor que se contenta em ser apenas para si não é amor. Amor que é amor deve ser direcionado, pois quando o amor se torna um fim em si mesmo ele deixa de ser amor e se torna egoísmo. Encontramos o amor expresso na Bíblia em três dimensões. Devo amar a Deus sobre todas as coisas e meu próximo como a eu mesmo. Então a ordem é a seguinte: Deus, eu e meu próximo. Deus ordenou isso ao homem e Ele mesmo está preso a sua Palavra. Deus nunca nos manda fazer coisas que ele mesmo não faça. Então Deus tem que amar a Deus. E Ele ama, nunca percebi Deus com problema de autoestima nos versículos da Bíblia. Mas Deus também deve amar ao próximo como a si mesmo, pois se amasse apenas a si mesmo sua essência não seria amor, mas sim egoísmo. O amor sempre quer se dar, se fazer notado, conhecido. Então Deus, como é amor, sente necessidade de mostrar quem ele é, creio que por isso ele decide criar o homem. Ao fazer isso Deus cumpre aquilo que ele mesmo nos recomendou a respeito de amar ao próximo. E quem seria o próximo de Deus? Não seríamos nós, pessoas formadas a sua própria imagem e semelhança?

  Concluindo. Creio que Deus criou o homem porque Ele amor. Apenas por isso! E eu que critiquei tanto respostas simplistas acabei por formular uma, mas pelo menos argumentei. Pode ser uma viagem o que escrevi, mas como disse antes, eu achei bem legal.
Pense nisso!

fonte: http://reflexaoespiritual.blogspot.com.br/2009/03/porque-deus-criou-o-homem.html

22 de mai. de 2013

Carta de amor a uma lésbica

Jackie Hill

por Jackie Hill

Querida ______,

Apenas quero que você saiba que eu entendo.

Entendo como é estar apaixonada por uma mulher. Querer nada mais do que estar com ela para sempre. Sentindo como se o universo tivesse pregado uma peça sem graça em seu coração ao permitir que você caísse nas mãos de uma criatura que se parece exatamente como você.

Eu também era lésbica. Tinha atração pelo mesmo sexo desde os cinco anos de idade. À medida que eu crescia, esses sentimentos nunca diminuíram  Apenas cresceram. Eu me via tendo quedas pelas minhas melhores amigas, mas tinha muita vergonha para admitir para elas – e muito menos para mim.

Aos 17 anos finalmente tomei a decisão de ir atrás desses desejos. Envolvi-me em um relacionamento com uma jovem que se tornou a minha “primeira”. Na primeira vez que nos beijamos pareceu extremamente natural, como se esse sentimento fosse tudo que eu sempre quis. Depois dela veio outra mulher, e depois outra. Ambos os relacionamentos foram bastante sérios, cada um levou mais de um ano. Curti esses relacionamentos e amei muito essas mulheres. E cheguei ao ponto de desejar renunciar a tudo, inclusive a minha alma, para desfrutar do amor delas na terra.

Em Outubro de 2008, aos 19 anos, minha superficial realidade foi sacudida por um amor mais profundo – um vindo de fora, um sobre o qual eu já tinha escutado antes, mas nunca tinha experimentado. Pela primeira vez, estava convencida do meu pecado de uma maneira que me fez considerar tudo aquilo que eu amava (idolatrava), e suas consequências. Olhei para a minha vida e vi que eu havia estado apaixonada por tudo, exceto por Deus, e que essas decisões iriam, em última instância, ser a minha morte, eternamente. Meus olhos foram abertos, e comecei a acreditar em tudo o que Deus diz em sua palavra. Comecei a crer que aquilo que ele fala sobre pecado, morte e inferno era completamente verdadeiro.

E surpreendentemente, ao mesmo tempo em que a penalidade pelo meu pecado se tornava verdadeira para mim, assim foi com a preciosidade da cruz. Uma visão do Filho de Deus crucificado, suportando a ira que eu merecia, e uma tumba vazia mostrando o poder dele sobre a morte – todas as coisas que antes eu tinha ouvido sem nenhum interesse se tornaram a mais gloriosa revelação de um amor tangível.

Depois de perceber tudo o que eu teria que abrir mão, eu disse a Deus: “Não posso deixar essas coisas e pessoas pelas minhas próprias forças. Eu as amo demais. Mas eu sei que você é bom e forte o suficiente para me ajudar”.

Agora, com 23 anos, posso dizer com toda a honestidade que Deus fez exatamente isso. Ele me ajudou a amá-lo mais do que qualquer outra coisa.

Mas por que estou te contando isso? Eu te dei um vislumbre da minha história porque quero que você entenda que eu entendo. Mas também quero que você saiba que eu também entendo como é estar apaixonada pelo Criador do universo. Querer nada mais do que estar com ele para sempre. Sentir sua graça, a melhor notícia já anunciada para a humanidade. Ver seu perdão, ao ponto dele pegar um coração tão perverso em suas mãos de misericórdia.

Mas com isso em mente, estamos em uma cultura em que histórias como a minha parecem impossíveis ou hilárias, dependendo de quem está ouvindo. A homosexualidade está em todo lugar – da música à TV, até mesmos nos esportes. Se você acreditar em tudo o que a sociedade tem a dizer sobre homosexualidade, você chegaria à conclusão de que é completamente normal, de certa forma até mesmo admirável. Mas isso está longe da verdade. Deus nos diz que a homosexualidade é pecaminosa, abominável e antinatural (Levítico 18.22, 20.13; Romanos 1.18-32, 1 Coríntios 6.9-11; 1 Timóteo 1.8-10). Mas se tivermos que ser honestos, às vezes a atração homosexual pode parecer natural para mim.

Não acho que estou exagerando ao dizer que esse talvez seja seu dilema também. Você vê o que Deus diz sobre homosexualidade, mas o seu coração não pronuncia os mesmos sentimentos. A palavra de Deus diz que é pecaminoso; seu coração diz que se sente bem. A palavra de Deus diz que é abominável; seu coração diz que é agradável. A palavra de Deus diz que é antinatural; seu coração diz que é totalmente normal. Você percebe que há uma clara divisória entre aquilo que a palavra de Deus diz e o que o seu coração sente?

Então em qual voz você deve acreditar?

Houve um tempo em minha caminhada com Cristo onde experimentei muitas tentações para voltar ao lesbianismo. Essas tentações me fizeram duvidar da palavra de Deus. Minhas tentações e desejos começaram a se tornar mais reais do que a verdade da Bíblia. Enquanto eu orava e meditava nessas coisas, Deus colocou essa impressão no meu coração: “Jackie, você precisa crer que minha palavra é verdade mesmo quando ela contradiz a maneira como você se sente”. Uau! É isso! Ou eu creio na palavra dele ou creio em meus próprios sentimentos. Ou olho para ele para encontrar o prazer que minha alma anseia ou busco o prazer em coisas menores. Ou ando em obediência àquilo que ele falou ou rejeito a verdade dele como se fosse uma mentira.

A luta com a homosexualidade é uma batalha de fé. Deus é minha alegria? Ele é bom o suficiente? Ou ainda estou olhando para cisternas rachadas para matar a sede que somente ele pode satisfazer? Essa é a batalha. Essa é a batalha para mim, e para você.

A escolha é sua, minha amiga. Oro para que você coloque sua fé em Cristo e fuja das mentiras da nossa sociedade que coincidem com as vozes do seu coração – um coração que a Escritura diz que é corrupto e enganoso (Jeremias 17.9). Ao invés disso, corra para Jesus.

Você foi feita para ele (Romanos 11.36). Ele é, em última análise, tudo o que você precisa! Ele é bom e sábio (Salmos 145.9). Ele é a fonte de todo conforto (2 Coríntios 1.3). Ele é gentil e paciente (2 Pedro 3.9). Ele é reto e fiel (Salmos 33.4). Ele é santo e justo (1 João 1.9). Ele é o nosso verdadeiro Rei (Salmos 47.7). Ele é o nosso Salvador (Judas 1.25). E ele está te convidando para ser não apenas serva dele, mas também sua amiga. Se amor eterno é o que você está procurando em algum outro lugar, você está perseguindo o vento, procurando o que você nunca irá encontrar, lentamente sendo destruída pela sua busca.

Mas em Jesus, há plenitude de alegria. Em Jesus, há um relacionamento que vale tudo, porque ele é tudo. Corra para ele.

Traduzido por Alex Daher | iPródigo.com | Original aqui

21 de mai. de 2013

Por Que É Que Eu Odeio Religião, Mas Amo Jesus?


"Jesus é maior que a religião (Why I Hate Religion, But Love Jesus)"
(Romanos 4:5)




Na descrição do vídeo, eis a explicação do autor: “[Este é] Um poema que eu escrevi para ressaltar a diferença entre Jesus e a falsa religião. Nas Escrituras, Jesus recebia a maior oposição por parte das pessoas mais religiosas da época. Em sua essência, o Evangelho de Jesus e as boas-novas da cruz são puramente opostos à auto-retidão e à auto-justificação. A religião é focada no homem; Jesus é focado em Deus. Esse poema ressalta a minha jornada para descobrir essa verdade. Religião acaba ou em orgulho ou em desespero. Orgulho porque você cria uma lista e consegue fazê-la e agir melhor do que todo mundo, ou desespero porque você não consegue montar a sua própria lista de regras e não se sente ‘bom o bastante’ para Deus. Com Jesus, entretanto, você tem uma alegria confiante e humilde porque Ele lhe representa; você não representa a si mesmo e o sacrifício Dele é perfeito, nos colocando numa posição perfeita para com Deus”.

“E se eu lhe dissesse que Jesus veio para abolir a religião?
E se eu lhe dissesse que votar como Republicano¹ não era mesmo a Sua missão?
E se eu lhe dissesse que Republicano não significa automaticamente cristão,
E só porque você chama algumas pessoas de cegos não ganha automaticamente visão?

Quer dizer, se a religião é tão boa, por que é que começou tantas guerras?
Por que é que ela constrói igrejas tão grandes, mas deixa de alimentar o pobre,
Diz a mães solteiras que Deus não as ama se elas já se divorciaram?
Mas no Antigo Testamento, na verdade Deus chama as pessoas religiosas de prostitutas

Religião pode até pregar sobre a graça, mas é outra coisa que eles praticam
Tendem a ridicularizar pessoas de Deus, como fizeram com João Batista
Não conseguem solucionar seus problemas, então apenas os disfarçam
Sem perceber que religião é como espirrar perfume num caixão

O problema da religião é que ela nunca chega ao âmago
É só a modificação do comportamento, como uma longa lista de tarefas
Tipo ‘arrumemos o exterior, façamos dele algo bom e bonito’
Mas é engraçado porque é o mesmo que eles costumavam fazer com múmias enquanto o corpo apodrecia por baixo

Eu não estou julgando, só estou falando para pararem de usar uma aparência falsa
Porque é um problema se as pessoas só sabem que você é cristão pelo Facebook
Quer dizer, em cada outro aspecto da vida, você sabe que essa lógica é imprópria
É como falar que você torce pro Lakers² só porque comprou uma camiseta

Esse também era eu, mas ninguém parecia saber
Agindo como um jovem de igreja, enquanto viciado em pornografia
Nos domingos eu ia à igreja, mas sábado eu me drogava
Agindo como se eu tivesse sido criado simplesmente pra fazer sexo e me embriagar
Eu passei a minha vida toda criando essa fachada de asseio
Mas agora que conheço Jesus, eu me orgulho em minha fraqueza

Porque se a graça é água, a igreja deveria ser um oceano
Não é um museu de pessoas boas, é um hospital para os feridos
O que quer dizer que eu não preciso esconder meu fracasso, não preciso esconder meu pecado
Porque não depende de mim; depende Dele

Porque quando eu era inimigo de Deus, e certamente não um fã
Ele olhou pra baixo e disse ‘Eu quero aquele homem’
Por isso Jesus odiava religião, e chamava-os de tolos
Você não vê que é muito melhor do que só seguir algumas regras?

Agora deixe-me clarificar: eu amo a igreja, amo a Bíblia e acredito em pecado
Mas se Jesus viesse à sua igreja, será que eles realmente O deixariam entrar?
Lembre-se que ele foi chamado de glutão e bêbado por homens religiosos
Mas o Filho de Deus nunca apoiou a auto-retidão – não naquela época, não agora

Voltando ao assunto, uma coisa é vital mencionar:
Como Jesus e religião estão em esferas completamente opostas
Um é o trabalho de Deus, mas o outro é uma invenção do homem
Um é a cura, o outro é a infecção

Porque a religião diz ‘faça’; Jesus diz ‘feito’
Religião diz ‘escravo’; Jesus diz ‘filho’
A religião lhe coloca em cativeiro, enquanto Jesus lhe liberta
A religião lhe cega, mas Jesus lhe faz ver

E é por isso que religião e Jesus são dois clãs diferentes
A religião é o homem procurando a Deus; Cristianismo é Deus procurando o homem
Por isso a salvação é minha de graça, e o perdão é meu
Baseado não nos meus méritos, mas apenas na obediência de Jesus

Porque Ele aceitou a coroa de espinhos, e o sangue escorreu por Sua face
Ele tomou o que nos merecíamos, e acho que isso é o que chamamos de graça
E enquanto sendo assassinado, Ele gritou: ‘Pai, perdoe-os porque eles não sabem o que fazem’
Porque quando estava pendurado naquela cruz, Ele estava pensando em você
E Ele absorveu todo o seu pecado, e o enterrou naquela tumba
É por isso que estou ajoelhando-me perante a cruz, dizendo ‘venham, tem espaço!’

Então quanto à religião, não, eu a odeio – na verdade, ela vem me ofender
Porque quando Jesus disse ‘está consumado’, eu acredito que foi pra valer”

(JEFFERSON BETHKE)

Notas:
1. O Partido Republicano, nos Estados Unidos, é conservador e de direita, favorecendo iniciativas baseadas na fé. Como o país é predominantemente Cristão, o Partido segue a linha religiosa contra o aborto e casamento gay, para citar alguns exemplos.
2. O Los Angeles Lakers é um time de basquete da Califórnia, nos Estados Unidos. Por lá, o esporte é tão grande quanto o futebol no Brasil, e existem inúmeros objetos como camisetas, bonés e souvenirs da “marca” do time à venda.

19 de mai. de 2013

O que fazer quando a Palavra não te impacta mais?


por David Murray

“O que você faz quando a pregação da Palavra não te impacta mais como antigamente?”

Essa é a pergunta que me foi feita recentemente por um jovem sincero que aparenta estar buscando honestamente ao Senhor.

Muitos de nós conseguem se identificar com essa questão por já terem estado nessa situação. Nos lembramos do impacto que os sermões tinham sobre nós no passado – impressões fortes, convicções intensas, ilustrações poderosas – mas agora, nos sentimos como estátuas frias e inanimadas enquanto escutamos aos mesmos pregadores pregando os mesmos sermões. O que deu errado? Isso pode variar para pessoas diferentes, mas deixe-me sugerir algumas possibilidades.

1. Cansaço

A principal causa para uma escuta improdutiva da Palavra é a fadiga e, até mesmo, a exaustão. Trabalhamos muito e por muito tempo durante a semana. Nos sentamos e nos aquietamos pela primeira vez no Domingo pela manhã e, surpresa, nossas pálpebras começam a pesar como chumbo e nossos corpos começam a escorregar no banco da igreja. Uma hora extra de sono a cada noite pode reviver nossas almas.

2. Distração

Sábado à tarde e à noite são bons momentos para resolver pendências da semana e se preparar para a Segunda. Se não fazemos isso no sábado, estaremos fazendo pelo Domingo, mesmo que mentalmente, na igreja.

3. Indisciplina

Se nós não estamos lendo as nossas bíblias e orando de forma regular e disciplinada durante a semana, não podemos realmente esperar que estejamos espiritualmente sintonizados e sensíveis no domingo.

4. Pecado

Como pecados impenitentes formam uma barreira entre nós e Deus, precisamos nos certificar de que não há nada importante em nossas vidas bloqueando a bênção de Deus.

SANTA CEIA - A igreja está fazendo isso errado!


Há muito tempo (e bota tempo nisso!), que a Santa Ceia é vista pela igreja - católicos e protestantes - como um ritual, uma prática religiosa. Mas preciso compartilhar com vocês algo precioso que aprendi a respeito deste assunto. O real significado da Ceia vai muito mais além daquilo que aprendemos durante todo este tempo.

A Ceia, assim como o batismo, é um sacramento. Ou seja, é algo que foi instituído por Cristo como prática na vida da igreja. É uma prática em que o Espírito Santo de Deus, toma os elementos naturais (neste caso o pão e o vinho) e os transforma em ensinamento para os nossos corações. O momento do sacramento, associado a fé e prática, é uma forma de consolidar valores, conhecimento, discernimento e revelação. É momento de produzir testemunho de vida!
Conforme Tito 2:12, a graça de Deus nos ensina e nos educa a viver. Aquilo que a salvação produz em nós para o cotidiano, para os relacionamentos e desafios da vida, é um processo de educação. Só podemos experimentar a vontade de Deus em sua plenitude, se formos reeducados em nosso entendimento!

Bom, na medida em que nosso entendimento vai sendo transformado pelas virtudes de Deus que se revelam em nós, nossa fé vai sendo aperfeiçoada, fundamentando uma nova maneira de viver. E o sacramento tem esse efeito pedagógico, no sentido de nos salvar para a vida, produzindo em nós entendimento, clareza, substância espiritual de conhecimento de Deus.
E não temos como falar de tudo isso pensando na massa de um pão ou da farinha misturada ao leite. Ao contrário do que muitos pensam, Cristo não incorpora no pão no momento em que o colocamos na boca. Isso é invenção humana. Quando celebramos a Ceia, não comemos o corpo de Cristo e bebemos do seu sangue literalmente. Jesus nunca disse isto! O ensinamento que este sacramento nos traz, não está relacionado aos elementos em si, mas sim à prática em torno deles. Então vamos ao que interessa!

Falsas razões para o ministério de jovens


por Josh Cousineau

Nos últimos 10 anos de ministério cristão, estive em igrejas onde a expectativa para o ministério jovem é nada mais do que fazer as vezes de babá. Na verdade, houve uma vez em que ouvi uma conversa de pais sobre o quanto eles gostavam de ter encontros a noite quando largavam os seus filhos cedo no grupo de jovens! Não estou inventando isso, isso realmente aconteceu… Foi no mínimo interessante e esclarecedor. Talvez você nunca tenha ouvido esse tipo de conversa, mas eu posso garantir que em qualquer igreja, em qualquer denominação, existem muitas razões diferentes que as pessoas da sua igreja pensam sobre a existência do ministério jovem, e muitos delas não são nem certas ou bíblicas.

Gostaria de entrar e mencionar alguns dos motivos falsos para ter um ministério de jovens. Talvez eles simplesmente sejam bons para uma risada ou talvez (espero) o Espírito use-os para confrontar os pastores e pessoas que trabalham com jovens com o que não é o foco do ministério.

Salvar a igreja – Ter um ministério de jovens pode ser parte do crescimento de sua igreja, mas ele não vai salvá-la. Ele nunca vai salvar a sua igreja. Somente o evangelho irá salvar sua igreja. Nenhum pastor de jovens, não importa o quão bom seja, será capaz de dar vida a uma igreja que está morrendo.

Criar filhos piedosos – Ministério jovem não é a maneira de educar filhos piedosos por si só. Mais uma vez, como acima, pode ser parte da solução, mas é preciso muito mais para uma igreja ter alunos piedosos do que simplesmente ter um ministério de jovens. Portanto, não inicie um grupo de jovens com o pensamento de que, “agora as crianças vão ser santas!”

Cuidar das crianças – Como a história acima assinala, há pessoas dentro das igrejas que olham para o ministério de jovens como simplesmente um lugar para vigiar seus filhos. Claro, esperamos que você realmente cuide dos adolescentes quando estiver com eles em uma viagem missionária para a África, mas este não deve ser o objetivo maior do seu ministério de jovens.

13 de mai. de 2013

Mattie Montgomery (For Today) : No Brasil em Agosto


Segundo consta no site oficial do músico ele marcará presença em um evento realizado pela 
C3 Church em Curitiba, nos dias 23/08 e 24/08.


8 de mai. de 2013

As I Lay Dying: vocalista preso por planejar morte da esposa


De acordo com a agência Reuters e outras fontes, o vocalista Tim Lambesis, do AS I LAY DYING, foi preso por tentar contratar alguém para matar a sua esposa, de quem estava separado. Lambesis, 32, foi preso sem resistência por volta das 2 da tarde, horário local, do dia 7 de maio, em San Diego.

Jan Caldwell, a porta voz do departamento de polícia de San Diego, falou na noite de ontem ao Artisan News sobre a prisão do vocalista do AS I LAY DYING, Tim Lambesis, por supostamente tramar contratar terceiros para assassinar sua esposa, que reside em Encinitas.

“A informação chegou a nós na semana passada – na última quinta, especificamente – que Lambesis estava contratando outro indivíduo para matar sua esposa, que também reside na área.” Disse Caldwell. “Nossos detetives, nossa força tarefa para fugitivos e a divisão de investigação especial do xerife imediatamente começaram uma investigação sob esta suspeita. Nós trabalhamos sem descanso durante o final de semana, culminando na tarde que Lambesis solicitou que um detetive disfarçado matasse sua esposa.”

Ela continua: “O próximo passo será a aparição inicial de Lambesis nos tribunais, quando as queixas estiverem prontas, e se houver alguma fiança disponível. Daí eles marcarão diferentes datas. Do nosso lado a investigação ainda continua, e nisso ainda não posso entrar em mais detalhes. E, com sorte, ninguém foi ferido, mas eu creio que o capitão disse mais cedo que evitamos uma tragédia hoje.”

A esposa do músico, Meggan, supostamente preencheu o pedido de divórcio em 20 de Setembro de 2012. A corte indica que ao menos uma criança está envolvida neste casamento.

De acordo com a MTV News, Lambesis disse previamente em uma entrevista que se considera um cristão, e consegue inspiração lírica de textos bíblicos.

O AS I LAY DYING Foi nomeado ao Grammy de Melhor Performance em Metal pelo single “Nothing Left”.

O press-release do departamento de polícia de San Diego (em inglês) pode ser lido abaixo.




Fonte: Whiplash

7 de mai. de 2013

Whitecross: Shows em Buenos Aires e Brasília


Depois de mais de uma década, o Whitecross volta a tocar em terras tupiniquins. Antes, a banda fará no dia 1 º de junho um show em Buenos Aires, capital da Argentina. O show, intitulado "Cristo Rock", contará também com os brasileiros do Antidemon. Já no Brasil, o show será no dia 7 de junho em Brasilia - DF e contará com a banda brasiliense da hard rock Metal Nobre.
Os shows serão gratuitos.

Maiores informações:
Tel. (77) 3613 5224 ou 9118 6818 com Pr. Carlão

3 de mai. de 2013

Criando filhos que o mundo odiará


Quando eu era garoto, meu pai me perguntava: “O que você quer ser quando crescer?” E eu respondia com franqueza (adoravelmente, sem dúvidas), “um papai”. Quando meu implacável e realista pai me informou que ninguém me pagaria para ser pai, eu lhe disse que ficaria feliz se pagassem a mim.

Em 2011, meu sonho de me tornar pai tornou-se realidade quando meu filho, Oscar, nasceu. Desde este dia, minhas esperanças e sonhos se voltaram para o que o Oscar será quando crescer. É claro que eu gosto de imaginar ele crescendo bonito, talentoso, piedoso e amável, mas não tem como saber isso ainda. É quase certo que ele terá uma grande afinidade pela Texas A&M (Universidade de pesquisa co-educational pública localizada em College Station, Texas) e pelo Green Bay Packers (time de futebol americano com base em Green Bay, Wisconsin). Sem dúvida, ele terá uma cabeleira decepcionante, gostará de comer e suará mesmo quando estiver frio. Para a maioria das coisas, no entanto, vou ter que esperar para ver o que ele vai ser quando crescer.

Muitas vezes, eu sonho com o grande homem que ele pode ser e quão amável ele será para os outros. Eu sonho que técnicos, professores e pastores irão aprová-lo e até mesmo se impressionar com ele. Imagino seus colegas tendo alta consideração por ele, querendo estar perto dele o tempo todo. Eu imagino que a geração que o segue irá admirá-lo. Eu amo a ideia de que, enquanto ele se torna um homem, ele alcançará favor em tudo e com qualquer pessoa que ele entrar em contato. Alguns desses desejos são saudáveis, e alguns são orgulhosos.

Eu tenho um forte, e certamente não-incomun, desejo de que meu filho seja validado pelo amor das outras pessoas. Muitos pais querem que seus filhos ou filhas sejam pessoas amadas, mas este desejo não é o que faz João 15.19 tão transformador e importante quando confronta a maneira como preparamos nossos filhos para o futuro. Cristo diz a seus discípulos: “Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia”. E não é apenas em João 15.19. Há muitos textos nas Escrituras que descrevem a relação conflituosa que os seguidores de Deus terão com aqueles que não são crentes.

Lendo isto, percebi que se Deus responder minhas orações para que meu filho se torne um seguidor de Cristo, as pessoas irão odiá-lo. Sem dúvida, as pessoas serão absolutamente repelidas por meu filho.

Se Deus graciosamente salvar meu Oscar, pessoas irão chamá-lo de fanático e homofóbico. Alguns irão ridicularizá-lo como um machista da mesma forma que eles desprezam suas crenças “sexistas”. Ele será desprezado como um “mente fechada” por dizer que Jesus Cristo não é apenas Deus, mas o único Deus. Ele provavelmente vai conhecer uma garota que o insulta por sua masculinidade ou por considerá-lo antiquado por esperar um casamento sem ter tido sexo. Seus colegas irão achar que ele é um puritano. Valentões irão chamá-lo de covarde. Sua integridade atrairá insultos como “caxias” (eu não sei o que isso significa).

Os professores acharão que meu filho ignora os fatos científicos sobre nossas origens, incitando seus colegas de classe a acharem ele um idiota. Pessoas vão dizer que ele foi desviado por seus pais a um caminho ultrapassado de moralidade mascarado por um relacionamento com Deus. Consultores financeiros irão achar que ele é irresponsavelmente generoso. Quando ele tomar uma decisão, haverão aqueles que não tolerarão sua intolerância. Ele será julgado como julgador. Ele terá inimigos e eu pedirei que ele os ame, e mesmo por isso ele parecerá um tolo.

Se você é como eu e espera que seus filhos sejam seguidores devotos e completos de Cristo, então precisamos criar uma geração que está preparada para ser distintivamente diferente de seus colegas. Em muitas formas, isto é o oposto da minha inclinação natural de como criar meu filho. Criar filhos que estão prontos para serem odiados significa criar crianças que não têm vergonha de seu amor por Deus mesmo em meio ao ódio e à alienação. Independente dos insultos serem legítimos ou ingênuos, oro para que nossos filhos estejam prontos para manterem-se firmes em meio a um mundo que os odeia.


Traduzido por André Carvalho | iPródigo.com

Korn: Brian Head está oficialmente de volta a banda


O KORN está em fase de gravação do seu 11º álbum de inéditas a ser lançado no final do verão americano e a novidade é que Brian "Head" Welch, além de estar participando da World Tour deste ano, está também em estúdio junto com a banda gravando o sucessor de "The Path Of Totality", conforme ele próprio confirmou pelo twitter e facebook (aqui) :

"ESTOU MUITO ORGULHOSO de anunciar que ESTOU DE VOLTA AO KORN"

O último álbum do guitarrista com o KORN foi "Take A Look In The Mirror" lançado em 2003. E Head ficou afastado da banda durante 8 anos, após se converter ao cristianismo em 2005.


Fonte: Whiplash.net

2 de mai. de 2013

Quando o namoro vira um deus



Por Renato Vargens

Na minha experiência pastoral tenho visto inúmeros jovens fazendo do seu namoro um tipo de Deus. Outro dia eu aconselhei um rapaz que compartilhou que a coisa mais importante da vida era a sua namorada. Na Conversa ele chegou a me dizer que a moça com a qual se relacionava era quem ele mais amava no mundo, e que não conseguiria imaginar viver a vida sem ela.

Pois é, assim como esse rapaz um número significativo de cristãos tem feitos dos seus namorados e namoradas pequenos deuses. Nessa perspectiva é comum encontrar moças e rapazes colocando os seus namoros num patamar acima da sua relação com o Criador. Ora, os que agem desta forma sem que percebam comportam-se como idólatras, isto porque, permitem com que seus namoros ocupem um lugar que deveria pertencer exclusivamente ao Senhor.

Caro leitor, sem sombra de dúvidas ouso afirmar que aqueles que colocam suas relações afetivas acima da sua relação com o Senhor, fazem do seu namoro um verdadeiro inferno, isto porque, cobram do namorado ou namorada, aquilo que eles jamais poderiam dar. Se não bastasse isso, é comum percebermos naquele que foi transformado em foco de adoração uma enorme angustia, mesmo porque, ninguém por melhor que seja pode preencher aquilo que somente o Senhor tem poder ou condição de fazê-lo.

Idolatrar alguma coisa ou alguém é pecado e aqueles que fazem dos seus namoros um tipo de deus, além de se frustarem, dão passos significativos a destruição do relacionamento.

Isto posto, pergunto: E você? Será que você tem considerado o seu namorado(a) mais importante que Deus? Será que tem feito do seu relacionamento um deus o qual devota toda a sua expectativa?

Prezado amigo, se assim tem feito, convido-o ao arrependimento e a destruição deste ídolo, mesmo porque, ao agir de forma diferente, você sufocará sua relação, levando-o a curto prazo ao mais profundo caos.

Pense nisso!

***

Texto de Renato Vargens, que em seu blog pessoal. Fonte: Púlpito Cristão.
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