19 de fev. de 2011

A BATERIA NA ADORAÇÃO





Muita gente afirma que existem duas classificações para as pessoas que tocam algum instrumento: os músicos e os bateristas. Outros afirmam a mesma idéia dizendo que o baterista é o cara que gosta de andar com os músicos. Bateristas são geralmente taxados de rebeldes, barulhentos, pessoas indomáveis. Foram e até hoje são alvos de muita observação dentro das igrejas. O pessoal mais jovem tende a admirá-los, porém os mais idosos têm o profundo pavor e resistência quanto a sua inclusão na equipe de louvor. No entanto, o que nós, bateristas, podemos fazer para nos tornarmos mais agradáveis e contribuir de uma forma construtiva com a igreja onde servimos? Existem diferentes pontos de vista em relação ao uso ou não do instrumento na igreja. Muito embora eu seja baterista, em alguns casos acho dispensável o uso da bateria,devido a fatores como a acusticas do salão onde são realizadas as runiões, o número de pessoas que freqüentam os cultos,além de, muitas vezes, a falta de habilidade das pessoas que tocam - que em diversos casos iganoram a necessidade do estudo do instrumento. A seguir, gostaria de citar alguns pontos que, a meu ver, são determinantes para o uso adequado da bateria no contexto congregacional.


CONHECIMENTRO E DOMINÍO TÉCNICO - O primeiro passo para alguem ingressar no ministério de louvor - depois de ter o aval de seu pastor - é dominar tecnicamente a área em que pretente atuar.Ninguem confia a construção de um prédio a um médico, economista ou advogado, pois não têm conhecimento técnico para isso. Da mesma forma, não cabe uma pessoa que não tem habilidade com um determinado instrumento desejar cupar a função de músico.Infelizmente, isso acontece muito dentro das igrejas. É imprescindível que o baterista busque o acompanhamento de um professor experiente, que lhe dará amplas condições de conhecer o instrumento, suas técnicas, rudimentos, leituras, levadas etc.Existem informações disponíveis de várias maneiras, através de lições retiradas da internet, revistas especializadas, métodos, vídeos e clínicas com músicos de altíssima qualidade. Enfim, hoje em dia não há justificativas para o baterista não estudar.

NA MEDIDA CERTA  - Sem duvída, o bom - senso é o grande diferencial de um músico disciplinado.É muito bom ver bateristas perfeitos tecnicamentes tocar de maneira simples, valorizando a nitidez da levada, mantendo o andamento sem variações, tocando com dinânica, economizando notas e viradas e, consequentemente, deixando a música soar da maneira como ela pede.Em alguns casos, ter bom senso é não tocar, pois algumas músicas pedem para que se substitua a bateria por um simples chocalho.Ter bom senso é escolher até o tipo de baqueta que deve ser usada em uma determinada reunião. Antes de começar a tocar, procure verificar qual é a real necessidade daquele momento. Será que a reunião com 15 pessoas requer que a beteria seja tocada? Será que um salão com telhados de folha de zinco e com fiso frio, suporta uma bateria com 10 tambores, oito pratos e microfones em todas as peças? Ter bom senso, no contexto que falamos, vai além de como tocar e abrange toda a concepção de alguem que pretende servir às pessoas com sua música.

ESPÍRITO DE EQUIPE  - O baterista precisa saber qual é a sua função dentro de um time. Durante o período de louvor, as pessoas da congregação precisam ouvir nitidamente a voz de quem está dirigindo a música, ou seja, da pessoa que está cantando a melodia da música. A função do baterista, juntamente com o baixista, é dar suporte para a banda; tocar de maneira que a pessoa que está cantando possa ser ouvida por toda a congregação; dar ritimo para que todos toquem e cantem juntos. O baterista pode ser o melhor músico da banda, porém se ele não for capaz de cumprir seu papel, com certeza o máximo que poderá fazer com todo seu talento será atrapalhar a banda toda.

O MÚSICO BATERISTA  - Outra dica que me ajudou muito - e que geralmente funciona com os bateristas, segundo seus próprios depoimentos - se refere ao fato de como estudar um outro instrumento harmônico pode contribuir para o seu melhor desempenho. Particularmente, posso dizer que estudar harmonia e tocar piano (mesmo que não muito bem!) me ajudou a compreender as diferentes formas musicais, os estilos e pulsações, as diferentes faces da dinâmica - isto é, quando suavizar; quando colocar mais notas; e quando deixar soar. Trocando em miúdos, a harmonia e a percepção me auxiliam muito na hora de tocar. Aprender a ler partitura foi outra grande conquista que me possibilitou compreender rapidamente o que o arranjador está querendo. Fica mais fácil falar a mesma língua dos pianistas, violonistas, baixistas, guitarristas e qualquer outro músico quando sabemos exatamente o que eles estão dizendo em relação a compassos, duração das notas, ligaduras e coisas desse tipo.

CUSTO X BENEFÍCIO  - Escolher a bateria ideal e cuidar de sua manutenção são outras dificuldades dos bateristas. Nem sempre os produtos importados significam garantia de boa compra. Muitos fabricantes nacionais têm buscado a excelência - com êxito, em diversos casos - dos produtos importados. Hoje é muito comum ver pratos " made in Brazil" com a mesma sonoridade e acabamento dos pratos internacionais que estamos acostumados a comprar. E o melhor: por um preço muito inferior. Portanto, o maior desafio não é escolher qual marca comprar, qual a procedência do material, mas sim escolher o instrumento que irá se adequar à estrutura do local onde será utilizado. Procure otimizar o som do instrumento que você tem. Muitas vezes uma simples troca de peles ou o uso de abafadores externos proporcionam grandes avaços na busca pelo som ideal. Em salões pequenos, geralmente utilizamos baterias com polegadas menores, por serem mais simples de afinar e proporcionarem volumes mais equilibrados. Em grandes templos, onde centenas de pessoas se reúnem, o mais adequado seria ter uma bateria com tambores maiores, " microfonadas" por um técnico de som profissional, que realmente entenda o que está fazendo. Em alguns casos, com revestimento acrílico para impedir que os microfones da baterias interfiram nos vocias e vice-versa.

Finalizando, gostaria apenas de ressaltar a necessidade de entendermos qual é o nosso papel dentro do Reino de Deus. Todo artista é influenciador e formador de opinião pelo fato de estar em evidência. Essa realidade gera um grande compromisso de entender qual é o nosso verdadeiro chamado dentro do ministério, pois através do nosso exemplo podemos edificar tanto quanto destruir a vida de muitas pessoas que nos observam. Precisamos entender que não estamos na igreja apenas para tocar, para ser notados, nem para ter prestígio com as pessoas, mas sim para abençoar o próximo e cooperar para aedificação da igreja. O fato de tocarmos bateria (ou qualquer outro instrumento) é apenas um talento muito especial que Deus colocou em nossas mãos para servirmos às pessoas com alegria e gratidão.
fonte:vineyard

13 de fev. de 2011

Frases de bandas: o que eles realmente querem dizer?



Sabe aquelas respostas-padrão que o seu músico preferido dá nas entrevistas? Vamos desvendar as mensagens subliminares por trás delas.

Optamos por fazer uma turnê tocando em lugares menores dessa vez. Queremos ficar mais próximos do público. (A banda não consegue mais vender nem cinqüenta ingressos. O sucesso é cada vez mais longínquo.)
Esse é um disco mais maduro. (Os caras estão de saco cheio de fãs pedindo para repetir a mesma coisa desde o primeiro trabalho.)
Estamos nos separando por diferenças musicais. Continuamos amigos. (O guitarrista e o vocalista saíram no tapa, mas ninguém quer confirmar para não manchar a história do grupo.)
Procuramos nos afastar um pouco durante o período de férias para, quando nos reencontrarmos, voltar com gás total. (Ninguém mais se agüenta na banda. Mas como a grana continua entrando, faz-se um esforço para aturar a cara dos companheiros.)
É natural que a maioria das composições seja dele. Afinal de contas, foi quem criou o grupo e sabe como ele deve soar. (O “dono da bola” é o típico tirano. Escreve todas as músicas e ai de quem se intrometer.)
Não tenho o mínimo interesse em voltar para a banda. Mas gostaria de voltar a ser amigo deles. (O cidadão que outrora saiu/foi saído olha para a conta bancária e se arrepende até a alma. Aí o negócio é contar com aquele repórter camarada para fazer uma pressãozinha pela volta.)
Esse disco acústico/com orquestra/coletânea é uma homenagem aos fãs que sempre estiveram ao nosso lado. (Acabou a inspiração, o negócio é apelar para um desses subterfúgios.)
Estamos saindo da gravadora por não concordamos com a maneira com que eles conduzem os negócios. (Na hora do deslumbre, ninguém quis saber de ler contrato e assinou o que viu pela frente. Pagou o preço mais tarde.)
Não conseguimos imaginar os nossos discos sem ele como produtor. (O cara por trás da produção faz mágica para esconder a mediocridade dos músicos. Sem ele, o barco certamente afundará.)
Nesse álbum ao vivo não tem nada de overdubs. Tudo que está aí é o que tocamos no palco. (Até a conversa com a platéia foi feita em estúdio.)
Esse disco é uma volta às raízes. (O sucesso fez com que os músicos se achassem deuses. Sendo assim, encheram o novo álbum de esquisitices. Resultado: os fãs pularam fora. Com a ameaça de pé na bunda por parte da gravadora, negócio é fazer o que deu certo antes.)
Apesar de estar lançando meu disco-solo, não sairei da banda. (O vocalista está louco pra estourar sozinho. Assim pode dar tchau aos “amados” colegas sem um sentimento de culpa maior.)
A nova gravadora possui uma estrutura menor, mas a relação é mais direta com todo mundo que se envolve em nossa divulgação. (Que droga, hein? Saímos de uma multinacional para trabalhar numa empresa mixuruca de fundo de quintal.)
As pessoas falam que há muitas semelhanças do nosso som com eles. Apesar de ser uma grande influência em nossa formação, não consigo ver tantas similaridades assim. (Os caras copiam na cara dura uma banda das antigas e não tem noção, muito menos vergonha disso.)
Adoramos ter trabalhado com X, mas estamos felizes com a volta de Y. Somos como irmãos. (O novo vocalista arruinou o grupo, quase levando todo mundo à falência. Hora de engolir o orgulho e chamar o velho desafeto para reassumir o microfone.)
Esperamos que os fãs ouçam o trabalho que faremos com ele sem ficar comparando com o passado. (O novo integrante é tão ruim que a própria banda já sabe. Mas o negócio é tentar evitar que ele seja fritado pelos saudosistas, já que não tem outro jeito.)
Não estamos preocupados se o disco vai fazer sucesso. Não estamos nessa por dinheiro. (Ou vai ou racha.)
No tempo que ficamos separados, compreendemos o quanto gostávamos de trabalhar em conjunto. (Os projetos paralelos naufragaram e faltou grana para pagar a última prestação da Ferrari.)
Amamos os fãs brasileiros, temos grandes lembranças da última turnê e esperamos voltar logo. Nossos melhores shows foram aí. (Resposta padrão, só muda o nome do país. Deve ser usada com a imprensa de todo o mundo.)

2 de fev. de 2011

Filme e livro do Prova de Fogo



Prova de Fogo, o mais novo filme dos mesmos criadores do memorável Desafiando os Gigantes, e o livro que é citado em todo o filme tornam-se referência para estudos em encontros de casais e ministérios de família.

O filme Prova de Fogo traz a história de um heróico bombeiro, Caleb Holt, que é reconhecido por toda cidade onde ele habita como um profissional exemplar e, acima de tudo, um herói. O seu casamento, porém, não anda nada bem, e Caleb e sua esposa estão prestes a se separarem.

A salvação do casamento do capitão do corpo de bombeiros vem quando seu pai lhe dá de presente um diário que se trata de um desafio de 40 dias no qual cada dia Caleb tem de fazer diversas coisas para a sua esposa e aprender a entender as situações vividas em um matrimônio. O Livro traz ensinamentos sobre o casamento e atividades a serem desenvolvidas como surpreender seu parceiro, elogiar, escutar mais seu parceiro e muitas outras situações.

Este filme trouxe uma proposta para as pessoas, de assistir ao filme e depois fazer O Desafio de Amar. Como se trata de 40 dias de desafios, pode ser feita por ministérios de família e encontros de casais ou de outras formas. O livro dispõe de espaços para anotações e observações sobre cada tarefa e a reação dos parceiros. Os 5 primeiros capítulos estão disponíveis na internet no site oficial do filme.

O filme Prova de Fogo já foi assistido em mais de 850 salas de cinema nos EUA e o livro O Desafio de Amar foi o bestseller que ficou em primeiro lugar nos EUA por 4 semanas e na 24ª semana ainda está entre os primeiros.
O filme e o livro foram lançados pela BV Films em 2009!

Site Oficial – www.provadefogoofilme.com.br

TRAILER:  




10 Melhores RIFFS de Rock



A revista RIDERS publicou uma lista de 10 músicas que tem os melhores riffs de rock. Dentre eles estão: "Iron Man" do Black Sabbath e "I love Rock and Roll" da Joan Jett.
Aqui está a lista dos 10 riffs de rock memoráveis:


1 - Black Sabbath - Iron Man
2 - AC/DC - Back in Black
3 - Metallica - Enter Sandman
4 - Joan Jett & The Blackhearts - I Love Rock and Roll
5 - Led Zeppelin - Whole Lotta Love
6 - Nirvana - Smells Like Teen Spirit
7 - Rush - Tom Sawyer
8 - Pearl Jam - Jeremy
9 - Eric Clapton - Cocaine
10 - Guns N´ Roses - Sweet child o´mine
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