30 de nov. de 2015

Cristo, a lanterna dos afogados


(Lanterna dos afogados - Paralamas do Sucesso)

Na semana passada eu e minha esposa fomos pegos de surpresa com um telefonema às 6 horas da manhã avisando sobre a morte do meu sogro. Em momentos como esse acabamos nos questionando sobre várias coisas, como: o sentido da vida, o que plantamos, o que colhemos, o legado que deixamos e como será o amanhã.

Já no cemitério, antes do caixão descer, fiz uma reflexão e oração, não pelo meu sogro, mas por todos que ali estavam, e que por ventura poderiam ter os mesmos questionamentos, buscando respostas e um fio de esperança para os seus problemas.

Existe uma lenda, que as mulheres dos marinheiros saiam à noite, iam até o cais do porto e ficavam horas ali olhando para o horizonte, avistando de longe as luzes das embarcações com a esperança de que ali fossem as lanternas dos barcos dos seus esposos apontadas para a praia, e que em breve eles iriam ancorar. Alguns de fato voltavam, mas muitos ficavam pelo caminho, contudo enquanto elas vissem essas luzes ali ainda havia esperança para a vida.

O grande músico e compositor Herbet Vianna traduziu essa história na música Lanterna dos Afogados:
“Quando tá escuro / E ninguém te ouve / Quando chega a noite / E você pode chorar / Há uma luz no túnel / Dos desesperados / Há um cais de porto / Pra quem precisa chegar / Eu tô na lanterna dos afogados / Eu tô te esperando / Vê se não vai demorar”

Quantos de nós estamos na Lanterna dos Afogados esperando alguma coisa de algo ou alguém?

É um estudante que espera o resultado da prova do vestibular; um pai que espera a volta do filho que saiu de casa para beber ou se drogar; um paciente com câncer esperando um resultado da biópsia diferente; uma esposa esperando que o marido volte para a casa e recomecem a família ao lado dos filhos, enfim, são vários casos em que colocamos a esperança em algo ou alguém.

O problema é que a esperança quando é posta em algo mortal, pode vir a morrer também. Nem sempre os resultados acontecem da forma que esperamos, e o tamanho que é a esperança é também a frustração.

Em meio ao que aconteceu, eu lembrei de quando perdi meu pai no ano 2000, pois quando cheguei no hospital e dei o seu nome, descobri que ninguém com aquele nome havia dado entrada naquela noite, e por alguns segundos reacendeu a esperança de que havia sido um engano, mas logo descobri que não tinha dado tempo nem de fazer a ficha de entrada.

Naquele momento a esperança havia morrido. Mas como? A esperança não é a última que morre? Seria aquele de fato o último momento?

Foi o meu momento de estar na Lanterna dos Afogados, mas Deus me visitou, veio até o meu porto trazendo consolo, conforto e abrigo, nesta hora eu aprendi que a esperança não é a última que morre quando essa esta se chama Cristo.

Olhando para o Apóstolo Paulo, entendi que há glória nas tribulações, pois elas produzem perseverança e a perseverança um caráter aprovado que produz esperança e que essa esperança não nos decepciona (Romanos 5). O mesmo Paulo quando escreveu à Timóteo na primeira carta, afirma que a esperança tem nome e se chama Jesus Cristo. (1 Timóteo 1.1)

Se a nossa esperança for Cristo ela não morrerá nunca, pois um dia já morreu e ressuscitou, portanto a esperança vive!

Pode ser que os resultados não sejam os que estamos aguardando, pode ser que dê tudo certo, mas também pode ser que dê tudo errado, porém se a esperança for Cristo, sabemos que mesmo na permissão Divina, prevalecerá a vontade soberana de Deus.

Em Mateus 6, um trecho do sermão do monte, Jesus ensina aos seus seguidores a viverem o dia de hoje , e aqui não é um ensino displicente onde estamos proibidos de nos planejar, mas é um ensino que traz a esperança de que o dia de amanhã pertence a Ele, que há certas situações em que não temos o controle e só nos resta ter a esperança de que Ele fará tudo conforme a sua vontade.

Que a luz vista do cais do porto seja a lanterna de Cristo vindo até nós, nos iluminando quando está escuro, falando quando nada se ouve e enxugando as lágrimas quando estamos à chorar.
“Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro.” (Salmos 40.1)

Por: Euriano Sales | Via: MVC

28 de nov. de 2015

Metal Cristão vs. Radicais Extremistas: Bem vindo ao reino das incoerências



1. INTOLERÂNCIA E RADICALISMO

Desde que apareceram as primeiras bandas de Metal que se utilizaram da ideologia Cristã para constituir a temática de suas letras, é de conhecimento geral o surgimento de um grupo radical que instantaneamente se posicionou de forma contrária e não reconhece a legitimidade de tais grupos como fazendo parte do Heavy Metal.

A explicação dada pela grande maioria das pessoas que compartilham tal pensamento, é a de que o gênero musical nasceu da insatisfação contra os dogmas da sociedade e da necessidade de se posicionar contra as doutrinas religiosas e políticas. Desde sua criação, o Heavy Metal teria um caráter revolucionário e contestador, portanto livre de regras pré-estabelecidas. Por estes motivos seria um total absurdo aceitar que temas relacionados a religiões, que historicamente cometeram crimes humanitários e foram responsáveis por guerras em nome da fé, fincassem raízes em um estilo musical tão libertador.

Seguindo esta linha de pensamento, ideologias ligadas ao Cristianismo tem sido combatidas incessantemente no meio e pessoas que possuem crenças fundamentadas na persona de Jesus Cristo, são tratadas com extremo preconceito e frequentemente atacadas por extremistas, que desfilam todo o seu ódio e intolerância a quem ouse tratar do tema e ainda se considerar um músico ou fã de Metal.

Para os radicais, funciona mais ou menos assim, é uma regra os verdadeiros fãs de Heavy Metal não aceitarem o Cristianismo e ponto final (sim, eles falam em nome de todos). Os que seguem esta imposição são os "reais headbangers" e todo o resto se tornam automaticamente "farsantes", "posers" ou fazem parte da "escória cristã" que apoia o "lixo White Metal" e devem ser combatidos prontamente.

2. INCOERÊNCIAS

Grande parte dos conceitos radicais aplicados a esta filosofia anti-cristã parte de fãs de subgêneros extremos como o Black Metal e o Death Metal. Geralmente estas pessoas cometem o grande equívoco de dar uma importância extremamente desproporcional a temas abordados em letras e desta maneira, se esquecem que sempre o principal foco quando se fala de Heavy Metal deve ser a musicalidade.

A primeira incoerência é romantizar a criação do estilo e dar um sentido revolucionário e livre de dogmas, sendo que cada vez mais, o gênero vem reproduzindo todo o sistema de sociedade ao qual diz ser contra. Seja com idéias retrogradas, doutrinas, preconceitos ou com julgamentos sem embasamento nenhum, a cena metal como um todo se tornou uma réplica cheia de imperfeições da sociedade ao qual não queria fazer parte e isso acontece principalmente pela alienação e consequente falta de conhecimento de seus seguidores.

O Black Metal não é um estilo reconhecido como legítimo por possuir ideologia e sim por ter PADRÃO MUSICAL. Letras são importantes para quem se interessa por elas e são secundárias quando a discussão é música. Venhamos e convenhamos, a grande parte dos bangers brasileiros não possuem um conhecimento abrangente sobre outras línguas e muitas vezes tem uma idéia generalizada e bem superficial sobre os assuntos abordados pelas bandas que apreciam. Dificilmente nos deparamos com fãs que pesquisam a fundo a parte lírica dos grupos e conhecem de maneira satisfatória as mensagens passadas.

O que mais se vê nos dias de hoje são grupos se posicionando contra um determinado assunto, existem aqueles que são contra a presidente Dilma, os que são contra a maioridade penal, contra o aborto, contra o sistema de cotas e no Metal, temos o os que são contra o Cristianismo. Esta na moda ser contra, só que isso é muito fácil. O difícil é ter a consciência que pra ser contrário a uma determinada idéia, precisa-se ser a favor a outra e saber o por que é a favor. É aí que a maioria se perde e ocorre o festival de babaquices e teorias sem o menor nexo.

Amiguinho, como você pode dizer que o Metal é um estilo musical libertário e logo depois querer proibir uma banda de se expressar caso o tema não seja do seu agrado? Você crê que um gênero existente na música possa lutar contra as imposições de um sistema opressor e ao mesmo tempo segue uma cartilha radical sem o menor embasamento e nem ao menos se questiona? Como você pode ouvir Black Metal e se dizer contra a religião, sendo que grande parte dos grupos que você escuta pregam o paganismo (uma religião)? Como você pode ser um árduo seguidor da ideologia expressada pelas bandas de Black Metal e votar em políticos que defendem os valores da família cristã como Jair Bolsonaro? Você acredita de verdade que o Satanismo é o culto a Satanás?

Creio que auto questionamento e pesquisa é um remédio potente contra a ignorância e muitos extremistas precisam de doses cavalares desse tipo de medicação, pois as incoerências chegam a um nível tão alto que se tornam verdadeiras piadas.

3. SOBRE O DIABO

No Satanismo real, não se acredita em Satã, o nome é figurativo, o termo Satã vem do hebraico e significa "o opositor" ou "o adversário", logo a idéia de Satanismo está atrelada ao conceito de ser "aquele que se opõe a religião". Acredito que é bem perceptível que um satanista que entende os conceitos básicos do Satanismo é basicamente um ateu. Isso mesmo, UM ATEU!

É claro que se tratando de uma doutrina, existe um conjunto de regras, ritos e uma ideologia estruturada, porém NADA A VER com o capeta cristão possuindo corpos de menininhas, vomitando sopa de ervilha para logo em seguida ser exorcizado pelo padre corajoso. O Satanismo se baseia no homem senhor de si, é um ode ao individualismo, hedonismo e na premissa de ação e reação. Os membros sentem-se livres para satisfazer suas vontades responsavelmente, exibir simpatia aos seus amigos e lutar contra os seus inimigos.

Para os que creem na mística de que o Diabo é uma entidade sobrenatural maligna que se opõe ao Deus cristão onipotente, uma péssima notícia: Se existe crença, adoração, obediência e a fé em seres ao qual não se tem comprovação científica da sua existência, bem vindo a religião que tanto odeia!

4. SOBRE O METAL

Ao contrário do que se divulga, o White Metal NÃO É um subgênero musical legítimo. Não pela existência das regras idiotas criadas por extremistas que querem impor a sua verdade como absoluta, mas sim pela ausência de um PADRÃO MUSICAL. As bandas cristãs executam o metal em muitas de suas vertentes, adicionando apenas a sua temática e não criando um estilo próprio.

Caso as letras sejam tão importantes pra você, ao ponto de te impedir de escutar determinadas bandas, a solução é bem simples: Ignore-as. Afinal, elas não deixarão de existir, seu público alvo não deixará de consumir material e no final, a sua "cruzada" patética contra o Cristianismo será apenas um ato incoerente e intolerante ao qual alguns irão aderir e muitos outros rir.

Creio que qualquer pessoa tem o total DIREITO de escolher o que queira ouvir, tocar, escrever e assistir, assim como o DEVER de respeitar as escolhas dos demais. Se você faz isso e não quer IMPOR que o seu pensamento é a verdade suprema e incontestável, parabéns. Caso queira estipular uma regra de proibição, promova boicotes e lute de forma agressiva, insensata e não respeite a liberdade artística do próximo, você além de lutar contra o Cristianismo, automaticamente luta contra a condição que considera primária no Heavy Metal, a de ser libertador e sem regras.

"Hoje as pessoas tem muito tempo livre pra julgar os outros e pouco tempo pra julgar a si mesmos"
(Jairo Gueds)


Por: Fabio Reis | Fonte: Whiplash!

O texto acima representa a opinião do autor, Não do Aprisco Metal.

6 de nov. de 2015

Se João Batista fosse famoso



Luzes, câmeras, multidão. Esta é a marca do sucesso. Esta é a dica de que algo está funcionando. Pelo menos é isso que a gente vê hoje em dia. João Batista era um “produto exportação” do seu tempo. Tinha até estilo exclusivo (“usava uma roupa feita de pelos de camelo e um cinto de couro e comia gafanhotos e mel do mato”, v.6). Hoje em dia isso aumentaria o seu sucesso e alavancaria os multiprodutos com a sua marca: Grife JB, Snacks em forma de grilo com gostinho de mel, artigos de couro do João, além da família de bonecos. Pelo menos quatro linhas de produtos de sucesso, sem contar os milhões de acessos garantidos nos reprodutores de mídia online que lhe dariam bons retornos financeiros com os patrocínios no seu canal exclusivo.

Ele tinha uma mensagem forte, tinha uma imagem forte, tinha uma presença marcante; ele tinha um público fiel, tinha influência sobre as pessoas, era popular. Ele tinha tudo pra ser a estrela da sua geração. Ele tinha seus seguidores, seus discípulos. Ele até foi confundido com o Messias que haveria de libertar o povo. Talvez muitos a sua volta o serviam, davam presentes, ofereciam seus “préstimos”. Tudo estava dando certo. Tudo estava correndo bem. Dá até pra imaginar o “ar” de satisfação de seus “assessores e diretores de marketing”.

No “auge da sua carreira”, entretanto, João faz uma declaração que poderia deixar todos perplexos. Ele diz que havia alguém “mais importante do que ele”. Isso não é uma coisa que uma celebridade pode dizer a qualquer um e a qualquer momento. Ele vai além: “não mereço a honra de me abaixar e desamarrar…”. Como pode João falar isso?! Primeiro, abaixar-se para alguém é um sinal de submissão; segundo, desamarrar as correias de uma sandália era função de um escravo bem “rebinha”, talvez o de mais baixo valor da casa; terceiro, ele diz que isso seria uma honra; quarto, ele reconhece que não merece tal honra. Que que é isso, rapaz!

No auge do sucesso João se coloca na mais baixa condição. Mas ele não se importa, nem treme, nem sua a frio, nem titubeia. Declara de boca cheia e com imensa convicção. Este antimarketing poderia causar um grande prejuízo nos empreendimentos com a sua marca e sua imagem. Mas ele não se importava, porque sabia que maior que o seu discurso era aquele a quem ele estava preparando o caminho. João sabia que mais valiosa que a sua popularidade era a integridade da sua missão. Sabia que o melhor lugar era estar aos pés de Jesus, mas que isso não dependia dos seus méritos, e sim da graça divina.

Ao avaliar o decorrer da história, logo chego à conclusão de que mais alto que o topo do mundo é o lugar onde reconhecemos que desamarrar as sandálias do nosso Senhor é uma honra, e não a merecemos.

Popularidade hoje é fácil de conquistar. Integridade e fidelidade à missão é uma outra história. Façam as suas escolhas.

“Muitos moradores da região da Judeia e da cidade de Jerusalém iam ouvir João. Eles confessavam os seus pecados, e João os batizava no rio Jordão… Ele dizia ao povo: – Depois de mim vem alguém que é mais importante do que eu, e eu não mereço a honra de me abaixar e desamarrar as correias das sandálias dele”. (Marcos 1.5-7)


[Por Rodolfo Gois]
Fonte: Ultimato

6 de set. de 2015

Chamado efetivo e conversão: Posso resistir ao Espírito Santo?


   A doutrina reformada da graça irresistível, também chamada de graça eficaz, afirma que Deus regenera e converte os eleitos por meio daquilo que é conhecido como o chamado efetivo. Esse é o chamado interior do Espírito Santo que persuade e convida o pecador a receber a Cristo, ao mesmo tempo em que o pecador é regenerado e renovado interiormente de modo a amar ao Senhor e crer prontamente no Evangelho. Esse chamado deve ser distinguido do chamado exterior do Evangelho, o convite feito a todas as pessoas indiscriminadamente pela pregação do Evangelho, do testemunho, da ministração dos sacramentos e de outras proclamações da Palavra de Deus. Não obstante, o chamado interior muitas vezes acompanha e opera por meio do chamado exterior. Enquanto outras tradições ensinam que esse convite interior do Espírito Santo pode ser aceito ou rejeitado, a teologia reformada insiste que o chamado interior de Deus é efetivo, ou seja, nunca deixa de salvar aqueles que são chamados desse modo.

   A Bíblia fala do chamado efetivo de Deus em várias passagens, mas talvez a que distingue mais claramente do chamado exterior é Romanos 8:29-30:

"Pois os que conheceu por antecipação, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E os que predestinou, a eles também chamou; e os que chamou, a eles também justificou; e os que justificou, a eles também glorificou." 

   Nesses versículos, Paulo indica que o grupo daqueles que são chamados, corresponde ao grupo daqueles que são predestinados, justificados e, por fim, glorificados. Fica evidente que esse chamado é dirigido somente aos que são salvos - bem como a todos os que são salvos (cf. Rm1:7; Jd1; Ap17:14).

   O chamado efetivo é necessário em função do estado decaído da humanidade. Entorpecidos e envoltos em pecado, somos totalmente incapazes de responder de maneira afirmativa ao chamado exterior do Evangelho; não dispomos dos meios para poder compreender corretamente Deus e sua mensagem de salvação (1 Co 2:23-14) e odiamos a Deus e seus mandamentos (Rm 8:5-8). Nenhuma pessoa decaída tem a capacidade moral de receber a Cristo; somente aqueles a quem Deus concedeu essa capacidade podem crer no Evangelho e ser convertidos (Dt 30:6; Mt 11:25-27 e 13:10-16; Jo 6:44,63-65; At 16:14).

   Diante da nossa incapacidade, Deus escolheu transformar o coração dos eleitos mediante o seu chamado efetivo, implantando dentro deles uma nova capacidade moral e novos desejos, de modo que aceitem, inevitavelmente, o convite de Deus quando forem chamados (Jo 6:44-45 e 10:1-5 ). É Deus quem inicia esse processo ao regenerar o nosso espírito e renovar nosso coração (Dt 30:6; Jo 1:12-13 e 3:5-8; At 16:14; Fp 2:12-13). Ele nos converte concedendo-nos a fé salvadora como meio infalível de obtermos a salvação (At 13:48; 1Co 1:22-31; Ef 2:8-9; Fp 1:29; 1Jo 5:20).

   Nem sempre Deus chama os eleitos dessa maneira na primeira vez que ouvem o Evangelho; uma pessoa pode ser eleita e, ainda assim, rejeitar o Evangelho por muitos anos. Quando isso acontece, os eleitos se comportam como todas as outras pessoas decaídas, rejeitando necessariamente o Evangelho devido ao seu ódio por Deus e sua falta de capacidade moral de obedecer a ele. Muitas vezes, os cristãos pressupõem indevidamente que isso significa que o chamado interior e efetivo do Espírito Santo pode ser resistido. O chamado exterior por meio da pregação e do testemunho pode, de fato, ser resistido (At 13:45-46 e 49-51; At 14:1-4). Na verdade, o chamado exterior sempre provoca resistência a menos que seja acompanhado do chamado interior efetivo. Mas o chamado interior do Espírito Santo sempre resulta em conversão.

Fonte: Bíblia de estudo de Genebra; 2ª edição revisada e ampliada; SBB e Ed. Cultura Cristã, pág. 1451


31 de jul. de 2015

Max Cavalera: Acredito em Deus, o Heavy Metal é muito espiritual



Em bate-papo com o site português Ultraje, Max Cavalera falou sobre o "Archangel", novo álbum do Soulfly, que sai em 14 de agosto pela Nuclear Blast, confira abaixo alguns trechos:

“Archangel”, tal como acabou de mencionar, tem uma aura mística, o que acaba por ser um bocadinho à semelhança de “Prophecy” (2004). Vamos poder encontrar uma sonoridade semelhante entre estes dois trabalhos?

Max Cavalera: Acho que existem algumas semelhanças mas não muitas. A música em “Archangel” é mais metal que o “Prophecy”. É mais influenciada pela música de hoje em dia, como Behemoth, Melechesh e coisas desse tipo. As músicas são mais agressivas e rápidas que o “Prophecy”, mas no que respeita ao misticismo, aí sim, são parecidos. Aquilo que fiz no “Prophecy” foi muito místico, com a imagem do Leão de Judah na capa, fotos no Monument Valley, nos Estados Unidos, e essa vertente mística está agora a ser repetida no novo álbum.

O Max é um homem de fé? E acha que a fé tem lugar no metal?

Max Cavalera: Eu acho que sim! Acho que se for feito sem pregar, sem tentar mudar as pessoas, sim. Eu acredito em Deus, sou uma pessoa espiritual mas não estou aqui para converter ninguém, não é esse o meu papel. Isso é coisa de fanáticos. Para mim é legal misturar música com espiritualismo… Acho que o heavy metal é muito espiritual.


A entrevista completa pode ser vista no link abaixo:
http://ultraje.pt/entrevista-max-cavalera-soulfly/

Fonte: Whiplash!

11 de jun. de 2015

Afinal, o cristão pode beber?



Desde que iniciei uma série sobre o Vinho nas Escrituras, muitos leitores tem enviado questões relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas. Apesar de ter deixado uma breve apresentação da minha visão sobre o assunto no primeiro artigo da série, O Vinho a Escritura e o Cristão, resolvi escrever esse artigo com a intenção de apresentar as diferenças de opinião sobre o assunto. Minha intenção nesse artigo é apenas demonstrar que existem entre os cristãos quatro diferentes respostas à pergunta: “Afinal, o cristão pode beber?” Entretanto, no final desse artigo, também apresento como eu entendo essa questão e convido o leitor a refletir sobre a questão.

28 de mai. de 2015

Metallica: O tão criticado timbre da bateria do Lars no "St. Anger". Mas e se...


   Esses dias estive reparando e pensando comigo mesmo: O que é mais comentado e polemizado para os fãs do Metallica sobre a banda quanto o (injustiçado) álbum "St. Anger"?
  Talvez a richa com o Megadeth (MegaDave), ou quem sabe a eterna saga em provar que o Metallica é a melhor banda de metal de todos os tempos na galáxia; já sei, o álbum "Lulu" em parceria com o falecido Lou Reed. Quem sabe? Em todo caso, assuntos controversos e boa música serão sempre a cara do Metallica.

   Não escondo de ninguém o quão importante pra mim foi o álbum "St. Anger" do Metallica. Através dele as portas mágicas do METAAAAAAL me foram abertas (junto com outro álbum polêmico: o "Roots" do Sepultura).
  Uma das criticas maiores em relação ao "St. Anger" é o timbre da bateria do Lars, que muitos dizem se assemelhar ao de "latas, barris de chop, panelas" (Timbalada!).



   Por isso para tentar matar a curiosidade do "E se...", resolvemos mostrar 2 vídeos que mostram como soaria uma outra música do Metallica no estilo "St. Anger" de ser; e como soaria o "St. Anger" se fosse gravada com o timbre consagrado de bateria do Metallica.


MASTER OF PUPPETS (St. Anger version)

ST. ANGER (Re-Recorded)

25 de mai. de 2015

O cristão e a música secular: Uma resposta para um amigo.



"Um cristão pode ir a um show de banda secular?", "Posso ouvir música do "mundo"? , "Posso ter uma banda que toque música secular?".

Foi por ouvir questões como essas sendo-me direcionada nas redes sociais, e fora delas, que resolvi criar essa postagem dizendo o que penso a respeito. Não tenho intenção de ter a palavra final sobre o assunto, e nem de obrigar ninguém a concordar e seguir tal caminho sem antes pensar por si próprio, consultar cristãos piedosos e experientes, e o mais importante: ter a Bíblia como palavra final e definitiva sobre tudo.

O que segue a seguir foi escrito como resposta à um diálogo verídico. Por razões óbvias não direi o nome de quem me dirigiu tais perguntas e não posso reproduzir o diálogo na íntegra, mas procurei responder as dúvidas como um todo, abordando os 2 pontos mais importantes.

Nosso debate se iniciou por conta da minha ida ao show de uma banda secular e seu questionamento sobre minha conduta cristã indo a tal evento. 

21 de mai. de 2015

B. B. King e a “música do mundo”


Em 04 de abril de 1968, quando soube do assassinato do ativista dos direitos humanos Dr. Martin Luther King Jr., o grande músico B.B. King marcou um encontro em Nova Iorque com seus amigos músicos, igualmente geniais Jimi Hendrix e Buddy Guy e, juntos, passaram a noite tocando, como forma de prestar tributo à memória do Dr. King.

Seria apenas essa a relação do gênio do blues com o cristianismo: seu respeito e admiração ao outro King, o pastor batista negro, martirizado pela luta em prol da igualdade de direitos civis para os negros americanos? A resposta é um sonoro “não”. Como a maior parte dos meninos afrodescendentes do seu tempo, B.B. King (16/09/1925 - 15/05/2015), um dos artistas da música de maior sucesso de todos os tempos, nasceu pobre, trabalhava duro desde cedo - e frequentava fielmente a igreja evangélica dos seus pais. Alguns dos seus biógrafos, como Sebastian Danchin, autor de “Blues Boy: The Life and Music of B. B. King”, destacam um fato que não deveria soar surpreendente: o rei do blues cantava gospel (o verdadeiro, é claro: o estilo que derivou dos velhos “Spirituals” dos escravos que, convertidos, improvisavam nos campos de algodão do sul hinos de lamento ao Senhor, de esperança, de redenção). Sim, King começou a desenvolver seu talento na igreja. Chegou a cantar com os célebres “The Famous St. John Gospel Singers”.

Qual a novidade nesse fato? Nenhuma, para ser sincero. O ponto é que não lhe era permito cantar e tocar blues, considerada “música do diabo”. Este é o mesmo problema que Bono Vox e The Edge, da banda U2, tiveram quando se converteram e entraram para a comunidade “Shalom Christian Fellowship”, em Dublin. Eles ouviram de seus líderes: “Toquem música de louvor, rapazes!”.

Até quando teremos que aguentar essa visão teologicamente equivocada da música (da arte, em geral)? Até quando confundiremos música para o culto com música cristã? Até quando acharemos que música que não seja litúrgica, isto é, que não possa entrar na ordem dos hinos e cânticos do culto dominical, é necessariamente... profana? Nem tudo que é sagrado é religioso e nem tudo que é secular é profano. É claro que existem (falsos) artistas das trevas, que dedicam sua obra ao mal etc. Mas a maioria dos (verdadeiros) que conheço estão mais preocupados com a Beleza, a Verdade e a Bondade. Isso - voltemos à Teologia Reformada, amigos - é Graça Comum! Calvino, Kuyper, Keller e tantos outros me ajudam a ouvir B. B. King sem culpa! E que falta ele fará!

Aos 11 anos ganhei de meu pai minha primeira guitarra elétrica, uma Gianinni Diamond 335 sunburst usada, comprada numa loja de penhores no Centro, bem parecida com a famosa Lucille de B. B. King, do blues/rock que aprendi a apreciar nos programas de sábado à tarde da TVE, no Rio de Janeiro dos anos 70, aqueles tempos jurássicos, muito, muito, muito antes dessa coisa doida que é a internet. Eu babava naqueles guitarristas mágicos e seus solos do outro mundo. Mas me sentia muito culpado por que era “música do mundo”. Mas “você”, imagino os críticos erguendo a voz e o argumento, “ouvia música do mundo pra tocar melhor na igreja. King ouviu muita música na igreja pra tocar melhor no mundo”. Toda verdadeira arte (e tudo o mais, se seguirmos Paulo) é para a glória de Deus. Ponto. Seja ela religiosa ou não. Sim, podemos ouvir música que não seja “louvor”, pessoal. Melhor um lamento sincero de um blues do que uma fé falsa cantada nessa pseudo, plástica e desnutrida música gospel de hoje. Oh, Yeah!

(A propósito, adoração não é música. Só pra constar: é um jeito de se viver - respondendo com temor e tremor ao Caráter, Palavra, Atos e Presença do Eterno).



Por Gerson Borges / Fonte: Ultimato

14 de mai. de 2015

Aprenda as doutrinas da graça em punk rock: The Calvinists.


  Navegando essa semana pela internet me deparei com a banda THE CALVINISTS, que me trouxe uma grande surpresa, e das boas.
  Primeiramente o que chamou a atenção foi o nome da banda (por isso cliquei para ouvi-los) que faz referência ao Calvinismo: um movimento religioso protestante e ideologia sociocultural com raízes na Reforma Protestante iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI.  E o outro fator que me chamou a atenção foi a forma que usam para ensinar as Doutrinas da Graça (assista esse vídeo)o punk rock, estilo musical tão criticado por conservadores.
  Nem precisa dizer o quanto essa iniciativa me encanta. Conteúdo excelente + som pesado = *---*.

Confiram alguns vídeos:

Depravação Total (leia mais)


Eleição Incondicional (leia mais)


Expiação Limitada (leia mais)


Conheça os outros pontos: Graça Irresistível (leia mais) e Perseverança dos Santos (leia mais)




...

7 de mai. de 2015

7 perguntas que todo aquele que deseja fazer uma tatuagem deve responder


Um dos temas que mais tem mais despertado controvérsia entre os evangélicos é se o crente pode ou não fazer uma tatuagem. Apesar de não encontrarmos um mandamento especifico sobre o tema nas Escrituras, é comum algumas pessoas citarem Levítico 19: 28 que diz:

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.”

Ora, ao contrário daquilo que alguns dizem, o texto em questão não proíbe o uso de tatuagens. Na verdade, a ideia do texto, é que Israel que não copiasse o costume de nações pagãs de sua época, que faziam marcas e feridas na pele em adoração aos mortos. Portanto, esse versículo bíblico não pode ser usado para fundamentar uma proibição total da prática de fazer tatuagens.


Em contrapartida existem aqueles que dizem que o Senhor aprova a tatuagem mesmo porque, no Apocalipse, encontramos um texto que afirma que Jesus tinha tatuado na coxa a expressão "Rei dos reis e Senhor dos senhores."


"E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores."


Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Usar esse texto para afirmar que Jesus incentiva a tatuagem é demais da conta não é mesmo? Na minha opinião um dos grandes problemas que ocorre na interpretação da Bíblia é que nós a interpretamos segundo a nossa perspectiva e ótica. Em outras palavras isso significa dizer que projetamos para dentro das Escrituras nossas experiências pessoais, vivências e ideologias em vez de deixar a Bíblia falar por si só aos nossos corações.


O que fazer então? Posso tatuar ou não?


Permita-me lhe dar algumas dicas que lhe ajudarão a decidir se vale a pena ou não tatuar o corpo?


1-) Deus será glorificado em sua tatuagem? A tatuagem que pretende fazer ofenderá a santidade de Deus? Se a resposta for positiva desista dela.


2-) A motivação em fazer uma tatuagem é despertar interesse sensual ou sexual no sexo oposto?


3-) Sua tatuagem vai produzir algum tipo de escândalo ou controvérsia?


4-) Você está disposto a ter pelo resto da vida uma tatuagem em seu corpo? Lembre-se que tatuagens são "eternas" e a remoção delas além de custar muito caro, deixa marcas no corpo.


5-) Você tem idade suficiente para fazer uma tatuagem? Não? Seus pais aprovam? Se você é menor de idade e seus pais não aprovam esta prática, desista imediatamente do projeto.


6-) Você deseja fazer uma tatuagem porque está na "moda"? E quando a moda passar? Terá valido a pena?


7-) Você deseja fazer uma tatuagem por que deseja "agredir" alguém? Será que o desejo em si não é uma maneira de se rebelar contra alguém?



Termino esse artigo com quatro afirmações básicas:


1-) Fazer uma tatuagem não é pecado.


2-) Ninguém possui o direito de se intrometer na vida de quem quer que seja proibindo ou incentivando uma pessoa a fazer ou não uma tatuagem.


3-) Tomo emprestado as palavras de Paulo que na sua carta aos Coríntios capítulo 6, versículo 12: ensinou que todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém. Isto posto, seja criterioso, prudente e sábio na sua decisão, sabendo que um ato equivocado poderá lhe trazer sérios aborrecimentos.

4-) Lembre-se que toda decisão tem consequências. Você está disposto a sofrê-las?



Em Cristo,


por Renato Vargens

5 de mai. de 2015

Miseráveis à porta da misericórdia de Deus // (Extol - Grace For Succession)




"Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus." 
(Romanos 3:23-26)


Sou miserável, sem constrangimentos assumo minha condição de miserável pecador.

Assumo os pecados - que são muitos -, e acredito no Senhor Deus dos desgraçados, aliás, penso que Jesus seja essencialmente o Deus dos falidos, dos fracassados, dos excluídos e marginalizados pela sociedade.

Depois de muito tempo dependendo da minha própria justiça, depois dos incontáveis fracassos da minha alto piedade, estou aprendendo a ser dependente da graça divina.

Em determinada ocasião Jesus disse que não veio para chamar os justos, e sim os pecadores ao arrependimento, e que quem precisa de médico são aqueles que estão doentes e não quem está são. (Evangelho de Marcos 2.17).

Portanto, abandonei minha falsa ideologia de religioso todo certinho e me tornei um “desgraçado, digno de compaixão, cego e nu”, para de alguma maneira alcançar graça, misericórdia, colírios para meus olhos e roupa para minha nudez. (Apocalipse 3.17).

Quero, portanto, solidarizar-se com os que tropeçam, e com os que não alcançam os padrões de santidade exigidos pela religião. Quero ser amigos de pecadores; prostitutas, homossexuais, dependentes químicos e “jantar com publicanos”. (Evangelho de Marcos 2.15-16)

Penso que os pecadores mais miseráveis são aqueles que nunca transgridem, pois assim também nunca experimentam a graça de serem perdoados.

Pobres religiosos que nunca erram, jamais saberão o gosto do abraço afetivo do Pai quando afaga o filho perdido que volta ao lar.

Minha prece, portanto se torna essa:

Pai bendito eu estou mais uma vez de coração angustiado de volta ao lar, “já não sou digno de ser chamado seu filho, faze de mim como um de seus empregados”. Amém! (Evangelho de Lucas 15.21-24, parábola do filho pródigo).

E todos nós sabemos o resto da história.

Miserere cordis, miserandus, a, um – Misericórdia Senhor, Ah! Mísero que sou


Autor: João Ferreira leite Luz
Fonte: [ Repensando conceitos ]
Via: Bereianos

27 de abr. de 2015

Somos pó, e ao pó voltaremos // (Believer - Dust to Dust)



Este mundo é repleto de pó. Se você ainda não percebeu, o pó chega em todos os lugares. Mesmo nos lugares vedados, mesmo nos lugares escondidos – você vai limpar atrás da estante e lá está o pó. Você resolve passar um pano no chão e dá uma leve esfregada só pra checar: sai imundo.


Há outro tipo de pó que se espalha pelo mundo.


O pó da morte. O pó da queda. O pó que resulta daquele dia trágico em que nossos pais preferiram seguir suas cabeças ao invés de seguir a palavra de Deus. Esta poeira contamina e suja tudo o que fazemos e vivemos nesse mundo. E pior de tudo – esta poeira é o nosso destino. Ao pó reverteremos. A poeira da morte se espalha por todo o mundo e toda obra e é nosso destino final debaixo do sol. Quando um neném nasce, dizemos que ele é “dado à luz”, mas seria mais realista dizer que ele é “trazido às trevas” deste mundo empoeirado e torto.


A ciência, no final das contas, só pode medir quão rápido apodrecemos.


É difícil e doído viver nesse mundo empoeirado. Não tem nada, nada, que não seja tocado pela poeira da queda. Vivemos com a certeza de que veremos injustiça todos os dias de nossa vida. Com a certeza de que caminhamos pra cova. Com a certeza de que boa parte das coisas que fazemos são por motivos errados. Sabemos que somos mais do que simples animais. Entendemos que dentro de nós há algo mais e por isso agonizamos filosoficamente de uma maneira que os animais não se preocupam. Mas não há explicação debaixo do sol para isso, e morreremos assim como eles.


Acalme seu pó. Deus está trabalhando.


De nosso ponto de vista parece demorado, parece uma eternidade. Mas não é não – eternidade é diferente. Eternidade tem justiça. Eternidade invadiu o mundo e morreu numa cruz. Eternidade está recriando todas as coisas. Seu pó será revestido de incorruptibilidade. Seu pó será muito mais do que flores. Salomão nos lembra que a poeira da morte que chegou em todo lugar deste mundo está sendo recolhida por Deus. Descanse, faça o que está em suas mãos. Se está a seu alcance promover justiça, promova. Faça o que o senhor te dá a fazer, pois precisamos aprender a descansar nele ao mesmo tempo em que fazemos o que ele nos dá a fazer. E descanse.
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