26 de mar. de 2011

5 motivos para comprar cds originais



No meio Gospel nós sempre ouvimos pregações acaloradas sobre as infâmias e pecados que se escondem atrás do ato tão corriqueiro (infelizmente) de adquirir cópias piratas de nossos artistas preferidos. 

Não quero entrar no mérito desta discussão, mas sim expor rapidamente 5 motivos (e tenho muitos outros mais...) que sustentam meu costume de comprar material fonográfico original, esperando com isto estimular meus caros leitores a aderir a esta prática e desfrutar de seus benefícios: 

1. Qualidade de áudio 

Quem começou a ouvir música no formato antigo dos long-plays em vinil como eu no final da década de 80 sabe que o avanço para o formato digital dos CDs teve seu preço em certos aspectos da escuta musical. 

A precisão cartesiana da tecnologia digital tirou de cena alguns encantos do impacto acústico que os vinis proporcionavam quando reproduzidos em sistemas de som decentes. 

O CD tira um "molhinho" acústico delicioso, mas deu também uma sonoridade bem legal às produções com maior durabilidade (apesar disso ser um tanto questionável...) e precisão. 

O MP3 é um esmagamento da já mais curta gama de expressividade sonora do CD em relação ao vinil, que por sua vez é a captação mecânica do som transitando no ar transformada em relevo impresso numa superfície maleável. 

Todo trabalho detalhista e artesanal de uma captação, mixagem e masterização se perde na cópia em MP3. 

A qualidade das cópias piratas é extremamente inferior aos originais e os downloads são uma fonte bastante insegura! Vírus, phishing-scams e afins... 

2. Qualidade do projeto gráfico 

Um CD não é só a rodinha prateada que você enfia no seu aparelho de som para ouvir o barulhinho que faz! 

Gosto muito de usar uma nomenclatura meio americanizada: Álbum! Álbum me dá a noção de que um CD é uma obra visual também. Tem um projeto gráfico, descreve um pouco do que passa na cabeça dos produtores do disco como identidade visual do trabalho musical e, não raro, apresentam belíssimas obras originais e independentes do disco. Exemplifico com a capa do álbum "Ainda não é o último" da Banda Resgate: além de um CD maravilhoso, a capa é um show a parte. 

3. Informações sobre a produção 

Quando temos o encarte de um CD, além de toda a beleza de um projeto gráfico bem realizado, temos informações muito interessantes da produção. Listas de músicos envolvidos, autores, arranjadores, mixadores, masterizadores, artistas gráficos envolvidos, editores, e afins... Até um agradecimento às vezes você poderá ler meio que ouvindo a voz do seu artista favortio e conhecendo um pouco mais de como ele pensa e como chegou até ali. 

4. Financiamento da continuidade da obra de seus artistas favoritos 

Quando você compra um álbum original você paga pelo trabalho de toda uma cadeia produtiva e em última instância está possibilitando que haja uma próxima produção! Só pra dar uma idéia do problema da pirataria para quem sobrevive neste ramo: Imagine que você se esforçou para entregar um ótimo trabalho, digamos que num escritório de contabilidade, e no fim do teu mês de trabalho teu patrão não te pague e diga: consegui um carinha ali do lado sem qualificação nennhuma, com 1/8 da tua experiência que fez "igualzinho" por 1/10 do preço. Chato, né? 

5. A possibilidade de um autógrafo... 

Afinal de contas, ainda não vi malandro ter a pachorra de pedir autógrafo em cópia pirata! 

Análise de dvd - DDG Experience do Oficina G3




O DVD mais esperado de todos os tempos do Rock gospel, finalmente saiu da prensa! Uma demora, digamos, induzida, afinal, a banda estava concorrendo ao Grammy latino! E não é pra qualquer banda gospel nacional estampar um belo selo de vencedora do Latin Grammy Awards 2009! Tudo bem, por isso, perdoamos a demora! 

DDG Experience chega ao mercado com as portas da aceitação escancaradas. Graças ao grande sucesso de vendas e crítica do CD “Depois da guerra”, a banda arrebanha ao seus shows não só o público evangélico, mas também um grande número de seguidores seculares. 

O show foi gravado no dia 25 de julho de 2009 na usina Santa Bárbara em Santa Bárbara D’Oeste, em São Paulo. O local foi escolhido pelo grupo por ambientar, de fato, um local com aspectos semelhantes à um pós-guerra. O cenário do show contou com um palco de 18 metros de largura, com várias TVs empilhadas, estruturas metálicas e uma forte iluminação de cenário. A produção contou com mais de 200 profissionais e voluntários. Um grande investimento para um big retorno financeiro e comercial, certo MK? 

A composição gráfica do DVD tem aspirações cinematográficas. Da capa a abertura do show, os detalhes dessa aspiração foram cuidadosamente trabalhados, como a disposição dos nomes na capa, a apresentação de cada integrante na abertura e a inserção de imagens de Clipes da banda com a de soldados de guerra. O registro áudio visual ainda contém extras com making OF, depoimentos, clipe da música “Incondicional”, discografia e créditos. A Direção geral ficou a cargo de Hugo Pessoa, que tem feito trabalhos honestos e competentes, demonstrando grande criatividade. A grande novidade do DVD é o Bullet Time Effect, um grande arco com cerca de 25 câmeras de alta definição dispostas uma ao lado da outra, captando todos os movimentos de quem está a frente e gerando um efeito bem interessante, que pode ser conferido principalmente na primeira música. 

Ressaltando também o ótimo trabalho da edição do show. Os cortes das cenas dão um plus ao já agitado DVD. 

Mostrando que vieram pra fazerem um show sem economizar uma gota de energia, a gravação começa com a pauleiríssima Meus próprios meios. Já com direito a efeitos do Bullet Time Effect fazendo giros rasgantes nas imagens, a banda coloca os fãs em estado de colapso com muito peso e adrenalina. Nota-se a pressão da voz do público cantando “Quantas vezes os meus próprios meio, me levaram a lugar nenhum”. O início das guitarras com as baquetas ferozes de Alexandre Aposan mais parecem uma metralhadora sacudindo a poeira das caixas de som do Home Theater. Começou o Show! 

Meus passos começa sem deixar a poeira baixar. Emendada com a música anterior, a canção traz uma das maiores indagações do Apostolo Paulo: “O bem que eu quero, esse eu não faço, o mal que não quero, persegue os meus passos”. Contando com as boas rasgadas guturais do Jean Carlos (que a banda descobriu acidentalmente depois de uma brincadeira em um ensaio que o PG na época tinha faltado por motivo de doença), a música é uma das mais pesadas. Como se não bastasse o peso da música, a banda quebra o tempo dela deixando-a mais pesada ainda no meio da canção. Deixe as caixas de o seu Home Theater baterem cabeça! 

Eu sou fecha o “trio de pedra” do novo CD. O grande peso dessa música é sua letra, uma composição fortíssima cantada em primeira pessoa. É como se imaginasse Deus abrindo as nuvens do céu e dando uma pequena explicação de quem Ele É, com puro rock’n’roll de fundo! É alucinante! 

Logo ao fim da canção anterior, Mauro dá uma rápida palavra dos propósitos daquele show. A minha inquietação com o meu conterrâneo é que ele por vezes parece inseguro quando falando com o público, com uma voz morna e meio apática. Vamos lá Maurão, força! 

A onipresente Até quando (Humanos) dispensa mais comentários. Presente em todas as apresentações do Oficina pelo Brasil, é um dos grandes hits da banda. É a hora em que Duca Tambasco mostra porque é um dos 10 maiores baixistas nacionais, com um solo desconcertante. Destaque para o vocal gutural do Jean Carlos e os pedais duplos do Aposan “colados” com as abafadas da mão do Juninho na parte final do coro. 

Mais alto dá continuidade ao mostruário de peso da banda. A música é do primeiro disco, após a saída de PG do G3 de uma forma não muito amistosa (alguém dirá o contrário, mas verdade seja dita) com Juninho tendo que assumir os vocais e a banda rearranjar os tons de todas as músicas para o tom de voz do Juninho. Emendando os riffs, Ver acontecer começa em meio uma atmosfera “Evanescence”, com pianos dançando em cima de uma densa base do restante da banda. 

Sem direito a respirar ou idas à cozinha, Obediência vem com suas quebradas e cadências que remetem ao rock progressivo. Destaque para a interação banda–público com Juninho solando e os fãs cantando. 

Quero chamar a atenção aqui nesse parágrafo para a competência absurda dos músicos convidados, Alexandre Aposan e Celso Machado. Quem vê o Aposan tocar como um verdadeiro rockstar, vai assustar ao saber que ele era figurinha fácil nos meios da Black Music, junto com Baruk e companhia. Celso Machado também não fica por menos, sendo o cara que segura a pressão em nível alto para que Juninho tenha mais liberdade ao cantar e solar. Tão competente que em um show em Brasília, assumiu as guitarras sozinho (Juninho estava doente) fazendo bonito para o público presente. Competência essa que já lhe rendeu muitos fãs e uma guitarra signature pela Tagima. 

Quebrando um pouco a vibe pauleira, temos Continuar que versa sobre a luta diária que todo cristão enfrenta, mas sem deixar de olhar pra graça de Cristo sobre nós. Traz um clima mais “ameno” a apresentação, mas sem deixar as boas doses de drive e as guitarras duplas de Celso e Juninho no solo. 

A Ele inicia com a interação com o público entoando o coro da canção. Uma música imperativa, convocando todos a prestarem adoração ao único Deus. Uma das mais belas canções do DVD e que foi a primeira a ser liberada para as rádios do novo trabalho. Destaque para o público ao final entoando a melodia da música. 

Incondicional se tornou um dos hits desse trabalho, com uma pegada bem pop. A bela abertura de violão com afinação DADGAD deu lugar a guitarra de Celso com um pouco de sujeira da distorção. A música tem uma bela poesia. Um ponto negativo nessa canção foi a curta ministração do Mauro que mais uma vez pareceu insegura. Um pouquinho mais de emoção nessa ministração poderia ter dado outro efeito à belíssima música. Destaque para o final cantado em inglês. 

Nesse momento, Juninho toma a cena para ministrar a palavra à platéia. A ministração do Juninho falou sobre a diferença entre acreditar e conhecer a Deus. Contando com ilustrações e aplicações práticas, a ministração é totalmente evangelística, visto que muitos não crentes são atraídos para os shows do Oficina G3, pela técnica apurada da banda. Ao final faz uma oração de confissão ao nome do Senhor. Emocionante! 

Nessa ambiente de entrega, começa People get ready que versa sobre nossa partida para a pátria celestial. Um grande presente para aqueles que acabaram de entregar suas vidas a Cristo na pregação do Juninho. Essa canção composta por Curtis Mayfield, já foi regravada por grandes nomes da música internacional como U2, Seal, Phill Collins e Jeff Back. Inclusive, Oficina G3 ficou em primeiro lugar em um site de música alternativa, concorrendo com diversas bandas do mundo inteiro com essa canção. Destaque para a marcante interpretação do Mauro e os solos simplistas, mas cheios feeling a “La John Mayer” do Juninho. 

O clima intimista continua com a canção Tua mão. O interessante é que o grupo consegue passar a emoção da canção sem deixar de lado a técnica apurada e sincronia de todos. 

A quebradeira sai do descanso com o grito do Mauro pedindo “rock’n‘roll. Os pulinho do Jean trazem De joelhos a tela. Super destaque para Jean Carlos interpretando o “Fantasma da Ópera” no meio da música, chamando a pauleira de volta para o final. Detalhe para a expressão de fantasma que ele faz. É empolgante no turn around final ver todos entregues ao riff pesado puxado por Juninho. 

Better começa na mesma explosão. Ressaltando a belíssima construção musical da canção, tanto que é possível ver em certos momentos o público paralisado, prestando atenção em cada detalhe executado pela banda. Muito bacana o efeito “terremoto” junto aos gritos do Mauro. 

Dando prosseguimento as “pedras rolantes”, inicia Muros com toda vibe. Uma música polêmica, mas com verdades impregnadas: “Caem os muros, tirem as pedras, nossa unidade não é real... Se a verdade é o que pregamos, porque erramos não sendo um?” Uma música que dá uma pancada na consciência cristã... e nos ouvidos também! Empolgante final com a pulsação da música nas alturas e um solo exótico de Juninho! Bato cabeça nessa música até doer! 

De olhos fechados, apesar de executada com precisão, pessoalmente, poderia fechar o repertório sem essa. Porém, não deixou por menos. Mantendo a mesma energia e cantando “Segure na minha mão, não olhe mais para trás, os braços abertos estão, de quem decidiu te amar”, fecharam o repertório. 

Saindo logo em seguida, voltam para o tradicional bis, cantando Depois da guerra. Já se pode ver Mauro e Jean usando o palco para um “Mosh Pit” em dupla, só que mais amigável, Juninho se soltando para um solo com mais “caras e bocas” e o Aposan, Celso e Duca segurando a pressão para logo em seguida, dar o final da música. 

A season finale veio com God gave rock and roll to you. Música de composição da banda americana Kiss. A letra da música completa é muito interessante, falando sobre as durezas da vida e uma alternativa que Deus deixou para encarar essa dureza: Rock’n’Roll! Uma música que faz arrepiar o cabelo dos mais conservadores, mas que dá o encerramento à altura desse grande show. 

Sem dúvida alguma, o DDG Experience correspondeu à expectativa do grande público fã do Oficina G3. Fico me perguntando de onde o grupo tirará o coelho da cartola para o próximo trabalho, visto que esse é o de maior sucesso e repercussão da carreira da banda. 

Mas isso são só pensamentos futuros! Enquanto isso vivamos o presente e deixemos o rock solto em nossos carros, casas e trabalhos, afinal de contas, God gave rock´n´roll for us!



link: supergospel

HEAVY METAL E O ESPÍRITO SANTO!



“O que é nascido, da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:6).


E quem é nascido para Deus sabe que O Espírito Santo é multiforme; ele opera de formas diferentes sem perder sua grandeza e poder. E uma das maneiras que Ele se mostrou em minha vida, foi através do Heavy Metal!
Me lembro como se fosse ontem, muitos julgando aquele garoto calado, cabeludo e com camiseta de banda; diziam que eu precisava cortar o cabelo, parar de ouvir aquele som pesado e "demoníaco", e parar de usar aquelas roupas. Só não sabiam que o quê me afastava da igreja eram eles mesmos e seus julgamentos.
Mas um dia Deus me mostrou que me amava incondicionalmente; e que Ele me usaria com aquilo que Ele mesmo me havia presenteado. Eu não sabia fazer outra coisa além de música; e música pesada! Então orei à Deus e lhe pedi que se fosse da vontade Dele, me mostrasse que Ele seria comigo nesta jornada. Confesso que no começo fiquei meio apreensivo, mas tive a afirmação quando na primeira apresentação com minha banda, vidas se entregaram ao nome de Jesus Cristo.

Ah!...e o porquê do METAL???
Tenho uma opinião própria sobre isso. Parece loucura mas sinto a presença de Deus também ao ouvir Metal!
Assim como foi falado que o Espírito Santo é multiforme, eu o imagino como um Deus forte, poderoso, grande, que tem a voz de muitas águas e de trovão; qual som melhor para passar isso??? Heavy Metal!!!


God Bless You!

13 de mar. de 2011

VOCÊ FICARIA DE PÉ?




Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto.
Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe.
Os estudantes sempre tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável.
Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.
No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se.
Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria : - Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse.
Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.
E todos os estudantes apenas ficavam quietos,
vendo a DEMONSTRAÇÃO.
A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar de pé.
Bem.... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé...
ao menos era seu desejo.
Finalmente o dia chegou. O professor disse:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.
O professor gritou:
- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.
O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz.
Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala.
O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder através de Jesus.
Muitas vezes passamos por situações em que acreditamos que "nosso giz" vai quebrar, mas Deus, com sua infinita sabedoria e poder faz o contrário!

EU ESTOU DE PÉ!!! Alguém me acompanha?
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